Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O que é a Sindrome de Asperger?
A Síndrome de Asperger (SA) pode ser definida como perturbação do desenvolvimento que se manifesta por alterações, sobretudo, na interacção social e na comunicação e no comportamento.
O termo utilizado pela primeira vez por Lorna Wing, num artigo publicado em 1981, no qual descreveu um grupo de crianças e adultos cujas capacidades e comportamentos se assemelhavam aos descritos pelo pediatra vienense Hans Asperger.
Pediatra Vienense Hans Asperger avaliou crianças cuja interaccção social era pobre, que apresentavam falhas de comunicação e desenvolviam interesses especiais.
Lorna Wing constatou que algumas crianças apresentavam, numa fase inicial, as características clássicas do autismo, desenvolvendo mais tarde algumas competências ao nível da linguagem e da socialização, que as colocavam fora do âmbito do diagnóstico do autismo clássico( ou Síndrome de Kanner).
Actualmente a SA é considerada um subgrupo do espectro do autismo, com critérios de diagnóstico específicos.
A SA é mais comum nos rapazes (5/1), e afecta cerca de 20 a 40 pessoas em cada 10mil. Em Portugal estima-se que o número de crianças com esta síndrome ronde os 40 mil.
Tem-se discutido muito sobre as causas da SA.
Os estudos efectuados têm avançado várias causas possíveis, desde biológicas( estando implicados diversos aspectos da estrutura do cérebro) a genéticas.
Esta informação foi retirada de uma brochura da Apsa de Março de 2007
Comemora se hoje o dia internacional de Asperger em homenagem a Hans Asperger, nascido em Viena a 18 de Fevereiro de 1906
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4 comentários:
"afecta cerca de 20 a 40 pessoas em cada 10mil. Em Portugal estima-se que o número de crianças com esta síndrome ronde os 40 mil"
Eu sei que a culpa não é sua, mas esses números não me parecem bater certo - se a SA afecta entre 20 a 40 pessoas em 10.000, só podia afectar 40 mil crianças se houvesse entre 10 e 20 milhões de crianças em Portugal.
Só se essas 40 mil crianças incluirem crianças dos 0 ao 80 anos...
Anónimo
Estas estatisticas logicamente, não foram feitas por mim.
Eu também sempre que as refiro, concordo que seja um exagero mas são (supostamente as oficiais).
Que neste mundo de um percurso de já quase 25 anos terei tido conhecimento de não mais de umas poucas centenas de casos, e supostamente no ensino e nas várias escolas e instituições que o meu filho já frequentou, teriamos quase forçosamente de nos ter cruzado com outros casos, o que nunca aconteceu. ainda hoje em dia num rácio de 800 pessoas todas elas com perturbações do forum da doença mental e outras indefinidas, ele é o único caso, de SA.
E o meu filho é um adulto em termos de idade cronológica, suponho mesmo que este estudo aproximado e que tem uma larga margem incluí todas as idades.
Muitos passarão por esta vida, sem nunca ter tido um diagnóstico... O que até é bom é sinal que o grau de afectação não os limitou a ter uma vida fechada...
Um abraço e obrigado pela sua participação e interesse por esta causa
É uma perturbação do desenvolvimento cada vez mais comum. Basta olhar para as escolas, os nossos amigos. Por outro lado, é um enigma a vida interna dessas crianças e adultos. Tem um lado obscuro, misterioso....díficil de perceber até, porque são tantas as variantes (a PC tb pode ser um pouco assim, mas é mais óbvia)
Um beijinho
Grilinha
Ainda haverá concerteza uma grande indefenição, quanto aos verdadeiros casos, não creio na minha opinião de mãe que seja facíl diagnosticar estas crianças em tenra idade só médicos muito experientes e com grandes conhecimentos poderão eventualmente fazer esse tipo de avaliação, até por cada caso é sempre um caso diferente e pode estar acompanhado de alguma outra patologia. A PC, será aparentemente mais vísivel à vista, mas também não reconhecida por todos, que nem tudo o que parece é kkk
Vai se progredindo, espero que não passemos do 8 para o 80, e que sejam bem diagnosticadas, por quem têm formação e competência...
E todos os pais têm uma enorme intuição, que quando fundamentada também ajuda ao diagnóstico...
bjocas
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