Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Nem sei, o que sinto!...Ou sei!?...


Meu Deus
Tirai-me este sentir!...
Curai-me desta dor...
Nestes dias atormentados
Em que me sinto impotente.

De mãos atadas...
Que hei-de fazer?!...
Não posso deixar de ver...
Tenho de decidir...

Não consigo oprimir
Este lamento...
Ajudai-me a não sucumbir.

Pode parecer aflição...
Este aperto no coração
Por não encontrar solução...

Mãe Mina

6 comentários:

PDD-NOS (Menina) disse...

Mina o que se passa?
Pareces tão aflita

Atena disse...

Querida Mina, passaeí para aquele abraço forte de quem talvez perceba o sentimento. Sentimos muitas vezes assim, que normalmente não inventamos e se devem a questões difíceis, sérias e reais... Mas no fundo pense que tudo se resolve. Quando tenho de fazer uma escolha difícil, fecho os olhos, peço Deus que me dê uma luz e imagino os 2 caminhos... depois agurado uns minutos pela resposta divina que nem assim chega e acabo por ter de escolher aquilo que o meu coração me indicar.
Muita força e grande abraço, amiga
Cristina

AvoGi disse...

Então? Algum desanimo? Há razão para tal? Ou é só um daqueles dias em que estamos mais carentes? kisses e melhoras.

Mina disse...

Bete
Obrigada amiga
Está tudo bem, as decisões estão tomadas, mas fica sempre um lado remanescente se fizemos bem ou mal.
Mas nada que a vida não resolva...
às vezes as palavras soam mais forte, por isso até tenho receio quando passo estes sentimentos, mais aflitos, que no entanto julgo normais em mãe de adultos, e não só, quando prespectivamos o futuro dos nossos filhos, para os quais um dia conta muito, anormal será não sentir!...
E como aprendemos com eles a não saber fingir, ás vezes esta "torneira" abre-se e eu também não faço questão de oprimir.
Bjocas

Mina disse...

Cristina
Obrigada, abraço recebido e retribuído...
Estas angústias, pairam sempre no ar, não é de um dia são constantes, quando pensamos no futuro.
Talvez por isso haja a celébre frase "um dia de cada vez".
Nestes dias para nós eles encurtam, quando os nossos filhos já são adultos.
E o ontem já era tarde.
Não quero com isto que as pessoas sofram por antecipação, concordo a filosofia de um dia a trás do outro.
Alías no dia a dia até aplico, mas como não posso mentir a mim própria nem aos outros este futuro tão proximo assusta-me, quando não vejo caminhos...
E só aceitando esse facto posso partir para alterar...
E durante o ano vamos fazendo planos, sonhando prespectivando e quando não se concretizam nem se vai nesse sentido, vem este "balde de água fria".
Para, UPS!...Ainda não foi agora, mas vamos continuar, e se eu sou teimosa, uiuiuiui rssss
bjocas

Mina disse...

Querida Avogi
Obrigada pelo miminho, vindo de uma avó ainda sabe melhor...
Pronto eu não estou a dizer que pode ser minha avó kkkk
Mas são as preocupações normais de uma mãe, que acreditava, ou queria acreditar e quando se desilude, fica neste estado...
Mas ás vezes precisamos destes embates, para suprar e já vou partir para outra.
Esta paragem, na passividade não é ainda a minha paragem....
E não estou doente vóvó, graças a Deus, um pouco triste, isso sim... kkkk
bjocas