Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger. Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida... Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida... Valorizando os afectos...
sábado, 24 de outubro de 2009
"Mal entendidos" (entrevista)
Na sequência do post anterior. Entrevista feita ao Drº. Nuno Lobo Antunes, a uma mãe e um adulto com Síndrome de Asperger...
Devo agradecer ao Drª. Nuno, pela partilha dos saberes. (embora eu ache que estes livros deveriam ser mais acessíveis) Á presença da mãe Lucinda, e do filho Nuno, que ajudou um pouco a desmistificar a SA... À Sic por permitir a visualização dos videos. Isto é quanto a mim serviço público...
E noutro sentido agradeço à Avogi, que foi quem mencionou este programa, isto também é partilhar...
E para que não haja "mal entendidos", não é de todo meu propósito, fazer a promoção do livro ou do médico que o escreveu, até porque não tenho esse intuito nem o devo fazer...
Faço-o na perspectiva da partilha, que achei interessante, porque não costuma haver muita informação dísponivel...
Bjs para todos, em especial há mãe Lucinda, ao Nuno e ao mano gemeo
Obrigada Mina. A mm proporcionou-me a visão da entrevista porque como lhe disse estava no aeroporto e não vi ouvia muito bem. Por isto agradeço a publicação da entrevista aqui no seu blogue. isso sim, é partilhar. kisses e bom fim de semana.
Avogi Eu já tinha visto várias entrevistas, em outros canais mas desta não tinha conhecimento. E de todas achei- a, a mais interessante, por ter um exemplo prático do Nuno, um adulto com Sindrome de Asperger, acho que com a prática e a experiência se pode entender melhor estes cidadãos. E pessoas que nunca estiveram em contacto com um adulto ou jovem com esta síndrome, penso que ao ouvir o Nuno, terão verificado as capacidades que podem terem estes seres humanos excpecionais... bjocas
Até me custa comentar, hesitei, mas cá vai. A mim não desmistificou nada Mina, pelo contrário. Ver assim um adulto com fixações por certos temas, com todo esse trabalho inglório, entristece-me e causa-me uma certa angústia, confesso. De que lhe serve saber o ano do filme, o actor principal, o realizador, etc? Ele diz que gosta de cinema mas, conseguirá esse adulto resumir as histórias dos filmes? Compreenderá os respectivos enredos? Conseguirá emitir uma opinião pessoal? O que eu vi foi um adulto que não consegue dialogar, apenas debita informação que nem lhe é solicitada. Ainda por cima, segundo consta, essa mãe não notou nada nos filhos quando eram crianças (!). Então, como é possível que tenham "evoluído" assim? Para já, não antevejo o meu filho com essas dificuldades de diálogo, mas vai-se lá saber. Tenho medo e terei um enorme desgosto se o vir regredir à medida que o tempo passa. Beijos.
Noris Fez bem em comentar, cada um tem a sua opinião, o que é muito salutar... Eu continuo achar que existe um certo misticismo á volta desta Síndrome... E contrariamente à Noris eu achei a intervenção do Nuno muito elucidativa, e não que ele tenha regredido, embora eu não o conheça desde criança, para mim como mãe de adulto, encontrei o mesmo padrão no meu filho, que de facto são uns repositórios de conhecimentos. E se a jornalista saísse daquele registo, suponho que ele não iria acompanhar... Daí talvez o titulo dos mal entendidos venha também desta facilidade que eles tem em acumular conhecimentos e depois desbobina-los, e em coisas simples e mesmo diárias ficarem embasbacados, até com o significado de uma simples palavra... E penso que é uma forma de mostrar verdadeiramente a Síndrome ainda que possa não ser um estimulo a quem tem filhos pequenos, é de facto uma realidade em vez do Nuno se fosse o Bruno só mudava o tema... Embora saíbamos que este espectro tem as costas largas e que terá de se ir subdividindo possívelmente em graus e não me parece nada que o Nuno seja um caso grave, mas muito real... Bjocas
5 comentários:
Devo agradecer ao Drª. Nuno, pela partilha dos saberes.
(embora eu ache que estes livros deveriam ser mais acessíveis)
Á presença da mãe Lucinda, e do filho Nuno, que ajudou um pouco a desmistificar a SA...
À Sic por permitir a visualização dos videos. Isto é quanto a mim serviço público...
E noutro sentido agradeço à Avogi, que foi quem mencionou este programa, isto também é partilhar...
E para que não haja "mal entendidos", não é de todo meu propósito, fazer a promoção do livro ou do médico que o escreveu, até porque não tenho esse intuito nem o devo fazer...
Faço-o na perspectiva da partilha, que achei interessante, porque não costuma haver muita informação dísponivel...
Bjs para todos, em especial há mãe Lucinda, ao Nuno e ao mano gemeo
Obrigada Mina. A mm proporcionou-me a visão da entrevista porque como lhe disse estava no aeroporto e não vi ouvia muito bem. Por isto agradeço a publicação da entrevista aqui no seu blogue. isso sim, é partilhar. kisses e bom fim de semana.
Avogi
Eu já tinha visto várias entrevistas, em outros canais mas desta não tinha conhecimento.
E de todas achei- a, a mais interessante, por ter um exemplo prático do Nuno, um adulto com Sindrome de Asperger, acho que com a prática e a experiência se pode entender melhor estes cidadãos.
E pessoas que nunca estiveram em contacto com um adulto ou jovem com esta síndrome, penso que ao ouvir o Nuno, terão verificado as capacidades que podem terem estes seres humanos excpecionais...
bjocas
Até me custa comentar, hesitei, mas cá vai. A mim não desmistificou nada Mina, pelo contrário. Ver assim um adulto com fixações por certos temas, com todo esse trabalho inglório, entristece-me e causa-me uma certa angústia, confesso. De que lhe serve saber o ano do filme, o actor principal, o realizador, etc? Ele diz que gosta de cinema mas, conseguirá esse adulto resumir as histórias dos filmes? Compreenderá os respectivos enredos? Conseguirá emitir uma opinião pessoal? O que eu vi foi um adulto que não consegue dialogar, apenas debita informação que nem lhe é solicitada. Ainda por cima, segundo consta, essa mãe não notou nada nos filhos quando eram crianças (!). Então, como é possível que tenham "evoluído" assim? Para já, não antevejo o meu filho com essas dificuldades de diálogo, mas vai-se lá saber. Tenho medo e terei um enorme desgosto se o vir regredir à medida que o tempo passa.
Beijos.
Noris
Fez bem em comentar, cada um tem a sua opinião, o que é muito salutar...
Eu continuo achar que existe um certo misticismo á volta desta Síndrome...
E contrariamente à Noris eu achei a intervenção do Nuno muito elucidativa, e não que ele tenha regredido, embora eu não o conheça desde criança, para mim como mãe de adulto, encontrei o mesmo padrão no meu filho, que de facto são uns repositórios de conhecimentos.
E se a jornalista saísse daquele registo, suponho que ele não iria acompanhar...
Daí talvez o titulo dos mal entendidos venha também desta facilidade que eles tem em acumular conhecimentos e depois desbobina-los, e em coisas simples e mesmo diárias ficarem embasbacados, até com o significado de uma simples palavra...
E penso que é uma forma de mostrar verdadeiramente a Síndrome ainda que possa não ser um estimulo a quem tem filhos pequenos, é de facto uma realidade em vez do Nuno se fosse o Bruno só mudava o tema...
Embora saíbamos que este espectro tem as costas largas e que terá de se ir subdividindo possívelmente em graus e não me parece nada que o Nuno seja um caso grave, mas muito real...
Bjocas
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