Cristopher Gillberg, um médico sueco que se dedicou ao estudo da Síndrome de Asperger , baseados nos critérios DSM IV, propõe seis critérios de diagnóstico:
1-Isolamento social, com extremo egocentrismo:
1.1- Falta de habilidade para interagir com os seus pares.
1.2- Falta de desejo de interagir.
1.3.-Apreciação pobre das interacções sociais.
1.4- Respostas socialmente impróprias.
2.Interesses e preocupações limitadas:
2.1- Mais rotinas que memorizações.
2.2- Relativa exclusividade de interesses , aderência repetitiva.
3.Rotinas e rituais repetitivos, que podem ser.
3.1- Auto-impostos.
3.2- Impostos por outros..
4.Peculiaridades na fala e na linguagem:
4.1- Possível atraso inicial de desenvolvimento, não detectado inicialmente.
4.2- Linguagem expressiva superficialmente perfeita.
4.3- Prosódia ímpar , características peculiares de voz.
4.4- Compreensão diferente, incluindo interpretação errada de significados literais ou implícitos.
5-Problemas na comunicação não-verbal:
5.1- Uso limitado de gestos.
5.2- Linguagem corporal desajeitada.
5.3- Expressões faciais limitadas ou impróprias.
5.4- Olhar fixo e peculiar.
5.5- Dificuldade de ajuste à proximidade física.
6. O desajeitamento motor, pode não fazer necessariamente parte do quadro, em todos os casos.
Esta informação foi transcrita de uma informação sobre "A Síndrome de Asperger ao longo da Vida", traduzido e adaptado do original "Asperger Syndrome-Through the Lifespan"-1995.Autor Dr Stephen Bauer. The Developmental Unit-Genesee Hospital Rochester,New York
Mais uma vez refiro, observem vem as vossas crianças, façam uma analise e se verificarem estes critérios, consultem o v/médico que vos encaminhará ,se for caso disso.
4 comentários:
Estou sempre de acordo que aconteçam estas iniciativas com bese de poder informar a população jovem! e estou plenamente de acordo com a sua frase: "quem vive ou convive com eles pode sair cansado, mas muito enriquecido" pois ela transmite o real!
Quanto ao livro "Um amigo chamado Henry" ainda não o terminei mas estou a gostar imenso dele , vou aproveitar e acabá-lo de ler nas férias!
bjocas
yvonne
Eu também acho da maior importância estas palestras ,ainda para mais com quem as vive na prática com a SA.
Foi numa escola secundária, mas acho que salvaguardando as devidas distâncias se devia começar no ensino básico, com uma linguagem acessível para as crianças aprenderem a conviver, não ter-mos só preocupaçôes com a educação sexual e prevenção rodóviaria que acho de extrema importância e tem de ser mantidas, mas que na formação tambem estivesse incluída a relação com a diferença.Serei um pouco utopica?!...
Bjocas
"2.1- Mais rotinas que memorizações."
Essa tradução estará bem feita? (penso que em inglês é "more rote than meaning", o que não me parece exactamente a mesma coisa)
Cumprimentos
Anonimo
Primeiro peço desculpa pela resposta tardia. é que não me tinha apercebido do comentário.
Em relação a questão que põe de facto estive a verificar, se eventualmente me tinha enganado a transcrever, mas está exactamente como aqui a passei, retirada do documento que referi, e tradução não é da minha responsabilidade.
Posso referir o caso do meu filho e apenas esse, que o aspecto memorização é muito elevado desde sempre embora vago e disperso nos temas muito tipo enciplopédica a memoria, que abrange um enorme universo.As rotinas tambem fazem parte do dia a dia, portanto nem lhe posso afirmar que seja mais uma ou a outra. Acho as duas muito acentuadas.
Um abraço
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