Ontem fiquei agradavelmente surpreendida, por numa acção de sensibilização sobre a Síndrome de Asperger, estarem presentes muitos jovens do ensino secundário em formação do 11º. ano, na área de apoio a infância, que confesso desconhecia, agrada-me muito a ideia de que estes jovens em formação sejam conhecedores destas particularidades dos nossos filhos, já não direi do meu filho, que já ultrapassa-mos estas etapas sozinhos, mas para os que estão agora a começar o caminho afigura-se-me muito mais leve, e no que depender de informação que eu possa contribuir estou inteiramente disponivel. Esta palestra foi ministrada por duas mães que tem filhos portadores da síndrome e baseou-se na identificação e exploração dos critérios de Gillberg. Não que os tenha obtido nesta palestra, mas que possuo já alguns anos, e poder-vos-ia até dar exemplos concretos de cada um deles. O que acabo por ir fazendo em cada post que escrevo, mostra uma realidade onde se incluem estas particularidades. Aliás todos eles me são muito familiares, pois qualquer portador da síndrome os terá na sua totalidade , com maior ou menor intensidade.Falou-se ainda na motricidade fina, que todos apresentam uma caligrafia péssima, que se pode usar como recurso o computador. Debruçaram-se também sobre a afectividade,sensibilidade a sons e sabores. Reforço a ideia que estes seres são mesmo especiais, puros, fascinantes, e quem vive ou convive com eles pode sair cansado, mas muito enriquecido. E contrariamente ao que alguns especulam um síndrome de Asperger, nunca seria um bom político, pois não consegue ser demagogo, vive sem filtro e só vê verdade...
2 comentários:
Pois, os políticos têm de saber mentir :)
Mina, todos têm uma caligrafia péssima? Eu acho a do meu filho bem bonita, embora desenhe as letras todas de baixo para cima. O método pode não ser o melhor, mas o resultado é bom, no meu entender.
Tentei preencher, mas preciso de uma explicação em relação a alguns items nos critérios ;)
Conto consigo.
Beijos.
Noris
Estamos livres da política, eles não vão :)
Eu não acho que o M tenha uma má caligrafia, isto só porque a menina não viu a do Bruno... O Bruno até escrevia razoávelmente bem em letra de imprensa, quando teve de virar para a desenhada foi o desastre, que ainda mantêm uma letra daquelas que aprendeu na instrução primária. Cá está uma imposição que lhe puseram na primária que dura até aos nossos dias e se irá mantêr.
Os critérios podemos analisa-los ao pormenor, mas do que eu já conheço do M, há muitos deles em que ele não encaixa felizmente:)
Um dia faremos a tabela rsss
Bjocas
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