Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
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Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Juro que queria perceber!?...
Alguém me ajuda?...Ainda não consegui perceber porquê que o meu filho tem uma incapacidade de 60%.- É bom não é?.. Deve ser o mínimo para obter algum beneficio fiscal, que até a data nem sei quais são, por agora limito-me a entregar cópia deste "atestado médico de incapacidade"-Multiuso-, na repartição de finanças a quando da entrega dos documentos para IRS, porque este me foi exigido quando o meu filho fez 18 anos. Porque ele nasceu cresceu e tem tido sempre relatórios médicos, que nem sempre foram concordantes na patologia, mas todos apontam a incapacidade que ele tem em viver neste" nosso mundo"...Eu sou a primeira a achar que ele não é inválido, aos olhos de uma mãe os nossos filhos tem sempre capacidades extra. E o meu filho de facto até as tem.Mas para que servem?!...Para depois de uma formação feita com o dobro do sacrifício , ser despejado num CAO.- E não há fim a vista...-Será justo?! Que quem não tem um dedo tenha um grau de incapacidade igual ou superior ao meu filho. De facto ele graças a Deus tem os todos, e tem tudo, não tem" manchas" físicas, mas não é ,capaz por si só ,de utilizar as suas capacidades físicas e intelectuais, sem uma orientação de terceiros...Outra coisa que não entendo o porquê de ter de renovar este atestado de 5 em 5anos .Será que ele vai deixar de ter PEA?!..Ridículo não é?!...
Coloco aqui os links dos decretos leis mencionados
http://www.dre.pt/cgi/dr1s.exe?t=dr&cap=1-1200&doc=20073559&v02=&v01=2&v03=1900-01-01&v04=3000-12-21&v05=&v06=&v07=&v08=&v09=&v10=&v11='Decreto-Lei'&v12=352/2007&v13=&v14=&v15=&sort=0&submit=Pesquisar
http://www.dre.pt/cgi/dr1s.exe?t=dr&cap=1-1200&doc=19962930%20&v02=&v01=2&v03=1900-01-01&v04=3000-12-21&v05=&v06=&v07=&v08=&v09=&v10=&v11='Decreto-Lei'&v12=202/96&v13=&v14=&v15=&sort=0&submit=Pesquisar
http://www.dre.pt/cgi/dr1s.exe?t=dr&cap=1-1200&doc=19972202%20&v02=&v01=2&v03=1900-01-01&v04=3000-12-21&v05=&v06=&v07=&v08=&v09=&v10=&v11='Decreto-Lei'&v12=174/97&v13=&v14=&v15=&sort=0&submit=Pesquisar
no atestado
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5 comentários:
Não quero dizer que uma pessoa que não tenha um dedo também , não se sinta incapacitada, não acho é comparavél, a uma pessoa portadora de PEA.
Não percebo como funciona esta tabela, até porque um dos formadores do meu filho, que tinha algumas deficiências fisicas, que não o limitavam a exercer uma profissão autonomamente tinha 80% de incapacidade, será que a tabela funciona ao contrário?!... Desculpem-me estas contradições...
Mina,
Há coisa é que é melhor nem tentar perceber que só nos aborrecemos. É o mínimo, deve ser essa a filosofia. Está visto que essa junta médica é um mero formalismo burocrático apenas para dar cumprimento ao que está estipulado na Lei. E até aposto que cada relatório deve ser copy/paste do anterior, para facilitar. Nem consta a caracterização da deficiência, nota-se que isso é mesmo feito "a despachar".
Beijinhos.
Sinceramente fico um tanto aborrecida com estas burocracias sem sentido, e é como diz copy past igualzinho ao anterior, nada a que eu já não esteja habituada,pois já com os PEI(Plano Educativo Individual), todos os anos eram a mesma coisa.
Agora o porquê deste atestado e quais são as outras funções que possuem, não sei, nem se a percentagem influência alguma coisa.
Estranho é que muitas vezes a condição física, se sobreponha a mental, até porque a mental ou é muito denunciada, ou até pode passar despercebida num espaço temporal de 5 minutos que é quanto dura a observação. Se estivessem 24horas secalhar a coisa mudava de figura. Principlamente nestas patologias do desenvolvimento, acho que há uma grande falta de conhecimento. Até porque os relatórios abonam a favor dele e a mãe também dizem que ele é capaz, ainda não se encontraram condições.
E alguma vezes haverá condições.
Se os pais fossem empresários, ou houvesse a meerceria da esquina?!...
Vamos continuar a aguardar...
Bjocas
Realmente não dá mesmo para perceber. E imagino, como mãe a revolta que não deve de ser.
Quem faz as leis, e todas essas coisas não querem saber de nada.
É triste, mas é verdade.
Beijinhos e não desanime!
Boa semana!
Cláudia
Somos um país de legisladores, temos de viver consoante as regras, só que há umas com as quais estamos mais de acordo, e eu nem posso estar em desacordo com uma coisa que não entendo.Serei burra? Também ainda não li todos os decretos. mas quer-me parecer que ,se os relatórios fossem mais incisivos nas incapacidades, a valorização seria outra, mas também não é isso que importa até porque eu prefiro que foquem as capacidades. Porque estas juntas são para "inglês" ver, ainda hoje a mãe de uma amiga foi a uma dita junta e perguntaram-lhe apenas a idade, quando lhe foram as duas pernas amputadas. Dá para entender?!...
Bjocas
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