Minha máxima culpa...
Hoje à hora de almoço estacionei em frente aos portões da EDP, embora não tivesse nenhum sinal, sabia que estava a infringir e a barrar a passagem daquela entrada.
Mas como era só um bocadinho, 10m no máximo, enquanto ia à churrasqueira, não haveria problema, até porque aquilo parece uns armazéns abandonados.
Mesmo consciente do erro achava que era a única hipótese e que ninguém ali entraria naquele curto espaço de tempo.
Mas nem tudo que pensamos acontece, e logo por azar hoje havia uma carrinha para entrar naquele portão.
Ora não sei se numa espécie de vingança ou falta de alternativa colocaram a carrinha atrás da minha viatura.
Entalada, passo a expressão e com sentimento de culpa, pedi desculpa a uma senhora que devia pertencer ali, na esperança vã que alguém tirasse aquele carrão de trás do meu.
Como discussão não é comigo, nem buzinadelas e com peso de consciência, entrei na viatura, mais o Bruno e fiquei a aguardar que a pessoa tirasse aquele carro.
Durante 20 minutos aguardei pacientemente no carro.
Aquela carrinha deveria sair dali!...
O Bruno começa a descompensar e nas suas alusões pessimistas que iríamos ficar ali até há noite, e ele cheio de fome, ainda sem almoçar.
Já queria sair e ir a pé para casa(a cerca de 1 hora do local). Ou Chamar o reboque para tirar dali o carro. E ainda o partir o carro que nos estava impedir a saída. Quando ele chega a este ponto de obstinação fico preocupada.
Saio do carro com duas alternativas na cabeça, ou pego nos sacos e vamos embora,e voltaríamos meia hora depois.
Ou vou ver dentro daquelas instalações " com o rabinho entre as pernas" e humildemente pedir desculpa e me libertem a passagem.
Assim faço, porque errar é humano, e saber pedir desculpa uma virtude.
Com cara de poucos amigos, mas sem discussão, rendido à minha subserviência.
Lá veio o individuo tirar o carrão.
Porque eu tinha de sair dali rápidamente, ou correria o risco da ansiedade e a revolta irem aumentando no Bruno, mesmo eu insistindo que a culpa tinha sido minha.
Não merecíamos tamanha penitência...
Sabiamente o meu filho me alertou para não voltar a colocar o carro ali;). Concerteza não iremos esquecer...
Disse-me ainda o celebre proverbio "As desculpas não se pedem evitam-se", para justificar o não ter partido a viatura:- como vez eu evitei(diz-me ele).
4 comentários:
Admiro a sua calma e sangue frio, mas não deve ter sido nada fácil.
Porque será que sempre que estacionamos mal o carro aparece sempre alguém a querer entrar ou sair, deves ser a lei da atracção :-)
Beijinhos aos dois
mas que mulher de calmas!! eu teri soltado impropérios e palavrões até o homem vir e quando chegasse calar-me -ia. hihi
Fê blue bird
Quando nos sentimos compremetidas, temos de nos rechear de paciência.
naquela altura queria era ser "mosca", ou ter um carro teletransportado para sair dali.
E não queria ouvir gritos ou palavrões a incendiarem a minha cabeça.
Além de que tinha de reduzir o stress do Bruno, até o mandei para o banco detrás para não estar ao sol e abrir o vidro, e aguardar que a pessoa decidisse tirar o carro.
Já eramos ambos culpados eu e o Bruno kkk, eu porque coloquei o carro no local errado, e logo por coincidência a altura que era para ser atendida toca o telemóvel atendi e pedi ao Bruno para pedir a nossa comida( e ele nada) lá perdi a vez xD
Por isso tinhamos de ter calma e esperar ihihih
Até porque o meu lema è:"a vida são dois dias e Carnaval são três", e irritar só faz cabelos brancos, e a genetica já se encarregou dessa parte.
Apenas almoçamos uma hora mais tarde, mas almoçamos e isso é que interessa:)))
bjocas
Avogi
Lool, que impulsiva, foge da frente kkk
Quando contei ao maridão ele também me passou um atestado de "estupidez":)))
Que eu devia ter buzinado, podia estar mal estacionada, mas não tinha que ficar de castigo.
Também há carros que param no meio da estrada, e que é para buzinar ninguém nos pode impedir de sair eheheh
Eu nem uma buzinadela ihihih, esperava que o senhor fosse gentil eheheheh
O Bruno já queria chamar o reboque,e já fazia contas á vida xD
bjocas
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