Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Segregação!...ou não?!..
Ontem como viajei de expresso, resolvi comprar uma daquelas revistas " cor de rosa", para "entreter os olhos", durante a hora e pouco que dura o percurso...
Entre a leitura de títulos rsss, houve uma página que me saltou à vista, uma entrevista, a uma figura do "jet set" que eu até admiro pela personalidade, tratasse da Bibá Pitta.
A entrevista anda a volta de malas e acessórios, que fazem parte do imaginário de muitas mulheres...
Mas não foi isso que me fez deter...
Foi onde e por quem são produzidas a malas, por pessoas essencialmente portadoras de "deficiência", a criação de empregabilidade para pessoas a quem o mercado de trabalho fecha as portas .
Nunca tinha ouvido falar desta empresa," Deficifield" não conheço.
Já conhecia outra do género no norte a " Decifiprodut" e até os produtos.
Conheci o fundador da do norte, numa palestra sobre deficiência , já alguns anos, também ele uma pessoa portadora de " deficiência" que não desistiu do sonho.
E lembrei-me da conversa tida á saída desse evento, com as pessoas descordantes deste metódo, que acham que é segregação, e que é uma manufactura de " coitadinhos"...
Eu sou da opinião que não se deve generalizar, e estas empresas funcionem em termos de integração, e que fazem mais que as autarquias e o próprio estado.
Não conheço por dentro o funcionamento destas empresas, mas quero acreditar que busquem a utilização produtiva das pessoas, e a sua valorização pessoal e profissional.
Não o uso da "deficiência", e que só o nome não estigmatize a compra dos produtos.
A mim pareceram-me os artigos perfeitos, e que se comprem pela sua qualidade...
Deixo aqui e aqui os sites para quem quiser espreitar
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Gostei !!!
Obrigado por partilhares isto .
Segregação ? Toda a sociedade está feita assim. Há muitos cursos que um deficiente não pode tirar só por ser deficiente. Muitos gostariam de ser terapeutas e está completamente fora do alcance deles e muitos outros exemplos.
Por isso, temos de ver como oportunidades. E venham mais.
Vou espreitar os sites com mais cuidado e divulgar. Beijinho
Grilinha
Sabes que nestas coisa de segregação ás vezes "salta-me a tampa" kkkk, porquê até pode haver algum aproveitamento.
Mas acho bem pior que não se faça nada, ou que se faça cursos para os ocupar e depois não se lhes dê oportunidade de colocar os conhecimentos em prática.
Esta é uma das dificuldades de ser mãe de adulto, ver o tempo passar e deixar andar e ainda são poucas as empresas com este estatuto.
Espreita têm coisas muito giras e de qualidade, não são produtos menores. A Decifiprodut, começou por porta chaves e tinha as lembranças de casamento que já não vejo lá.
È que até os casamentos estão em crise kkk
Bjocas
Infelizmente ainda as pessoas olham par a a deficiência como sendo um entrave à vivência. Ainda há gente que usa a deficiência para catapultar na sociedade. Não gosto quando isso é notório. Acho sim que toda e qualquer pessoa tem o direito de viver em sociedade seja deficiente ou não. Infelizmente a entidades empregadoras não aceitam deficientes porque só querem lucros e acham que a pessoa por ser ou ter alguma deficiência não vai produzir tanto como uma não deficiente. Engano deles. Há pessoas que só tendo m braço produzem mais do que alguns com dois. A começar pelos espaços físicos alguns limitados à pessoa portadora de deficiência. Os próprio Estado que dá os subsídios acha que é o bastante . E por julgar isso não faz mais . E devia.
Terão de ser as empresas privadas a investir nas pessoas portadoras de diferencia. Novamente outro handicap. Por isso Mina é uma bola de neve que se transforma em avalanche. Mas está um pouco melhor a forma de olhar para as pessoas com deficiência, pois antigamente eram os "coitadinhos" e muitos escondiam-se em casa ou antes eram escondidos pelo pais , esses pais que os deviam ajudar a ultrapassar as barreiras da sociedade. Bem, já me alonguei, mas sou assim... quando começo custa-me a acabar principalmente este assunto . Detesto certas pessoas que olham para os outros por cima do ombro. Daí que detesto quem olha para a pessoa portadora de deficiência com desdém. E ainda há pessoas assim. Só quando esta mentalidade acabar é que poderemos ter um mundo de igualdade. Fugi ao tema do post, mas não importa, pois não?
Avogi
Como já disse á Grlinha este é um tema que me é muito caro.
E fico de tal modo indignada e com outros sentimentos piores que até tenho medo de os expôr, que estas coisas afectam nos mais quando as sentimos na pele.
E eu jamais desistirei da verdadeira integração do meu filho, nem que para tal tenha que criar algo para ele, que não sei se já reparou, mas quem lhes dá emprego só podem ser estas pessoas que sentem de igual forma por isso tiveram de criar estas empresas.
Que o estado além de não lhes dar oportunidades,também creio que não fiscaliza suficientemente os subsídios que atribuí...
E poderia ser o próprio estado a construir emprego também para este nicho de mercado, secalhar seria um pouco menos dispendioso( digo eu).
Bem é melhor ficar por aqui antes que me salte o meu lado "Aspie", e não ponha o filtro.
Muita coisa fica aqui retida, que quem sabe um dia se dá a explosão...
Bjocas
Enviar um comentário