Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Familia



O conceito de família, alterou-se nas últimas décadas!
Havia um núcleo grande: avós, pais, filhos, irmãos , tios, primos, a até os vizinhos.
Com a modernização, tudo se alterou, as famílias , ficaram cada vez, mais pequenas, mais separadas, não se encontram, não telefonam, apesar das tecnologias.
Vivem, um vazio de ligações afetivas, com a desculpa de cada um têm a sua vida.
A nossa vida, pode sempre, ser partilhada com os outros, assim o queiramos.
A minha família, não é execeção, poucos, são os elementos, com quem se mantêm um contato assíduo.
E esses,, assumem um papel muito importante, na interajuda, contam-se pelos dedos de uma mão e ainda sobram dedos, mas sei que posso contar com eles.
Mas como este blog fala de um caso  especifico perturbações do espectro do autismo, essa inter-acção, e poder contar com alguns (poucos), mas bons familiares, que nos apoiam , nesta aventura,  como levar, o Bruno ao futebol, poder ficar com tios, faz-lhe bem sair do ninho, e como ele gosta de estar com eles.
São, pequenas coisas, que têm o valor infinito, do amor e da cumplicidade.

Nota- Há familias de crianças com necessidades especiais, que referem , que nas suas  familias, as pessoas se  afastam devido ao facto, de terem um elemento na familia, que apresenta outro tipo necessidades e de acompanhamento.
O que os leva  afastarem-se , como se fosse contagioso :(



8 comentários:

São disse...

Assino por baixo.

Tenho contado muitíssimo mais com o apoio (provado já) de pessoas amigas do que com a família e desde a morte de meu Pai, mais solitária fiquei.

Aflige-me a facilidade com que se destroem relações e as crianças ficam à deriva, sem figuras de referência.

Fomos de um extremo ao outro, confundimos tudo!

Um abraço muito grande para vós.

Mina disse...

São

A familia, que era o porto de abrigo.
Tornou-se dispersa, os meus filhos, não conhecem, os primos.

E as pessoas, não vivem tão longe assim, este país é pequeno, perderam-se os laços afectivos :(

Beijinhos

Flor de Jasmim disse...

Mina concordo com cada frase tua, tenho algo escrito muito parecido com este texto, onde falo sobre este assunto, mas ainda não o pubbliquei.
Penso pelo que escrevo que já te apercebeste de que fui abandonada pela minha mãe, eu com 8 anos,o meu irmão com 11, ficamos com o meu pai, com a minha avó materna que só andava de gatinhas.
Casei com 16 anos, o meu marido tinha 20, tivemos duas filhotas, a melhoe coisinha que nos aconteceu, "as nossas princesas" criadas com alguma dificuldade, mas com muito amor, carinho, compreenção, fiquei viúva com 38 anos,passei fome para não deixar faltar nada às minhas princesas, para além dos sogros,cunhados, (irmãos/ãs do meu marido e o meu irmão (que foi abandonado comigo) não tive mais ninguém da familia que perguntasse se tinha pão para as minhas princesas, muito menos a minha mãe que vivia a 300 metros, mas tive amigos que me ajudaram.
A minha filhota mais nova esta divorciada e tem 3 principes de 16, 11 e 6 aninhos, o pai deles apenas os ignora, passa por eles e faz que não os conhece, não está a cumprir o acordo da alimentação que assinou em tribunal, hoje ele (que não compareceu) e a minha filha iam ser presentes ao juíz por ele não estar a cumprir, eu e o meu companheiro estivemos presentes, não fomps fazer nada, fomos sim, a minha princesa sentiu o nosso apoio, não esteve e não vai estar só enquanto eu estiver viva e em condições mentais, tantos as minhas princesas uma com 36 outra quase com 40 anos, assim como os meus principes, são simplesmente a vida, tenho 56 anos e quero continuar a ter forças para continuar aquilo que o meu falecido marido não teve hipótese de fazer, e o pai dos meus netos não faz por ser um crápula.
Desculpa a extensão.

beijinho e uma flor

Maria Alice Cerqueira disse...

Boa tarde querida amiga

Amizade é um laço fraterno que vai se conquistando pouco a pouco.
Amizade é um elo de Amor que vai se fortalecendo dia apôs dia.
Amizade requer uma sabedoria toda própria, para que ela cresça e amadureça.
Amizade é um sentimento de Amor que é perseverante nela mesma.
Amizade é um sentimento fraterno entre duas ou mais pessoas, que fazem de um todo para fazer os seus amigos felizes.
Muitas vezes deixam de fazer a sua própria vontade para fazer a do seu querido amigo, só para o ver com um lindo sorriso em seus lábios, que na transparência de seu olhar, sentem que este sorriso vem do fundo de seu coração.

Uma linda tarde para você
Abraço amigo!
Maria Alice

Fê blue bird disse...

Sãos nos momentos de crise, prima e amiga que vemos quem nos apoia, quem gosta de nós.
Vou fazer uma pausa, a família precisa de mim.


beijinhos, fiquem bem!

Mina disse...

Olá!
Flor de Jasmim

Enviei lhe uma mensagem privada!
Suponho que não recebeu, ainda aguardei resposta.
Por achar o comentário, muito intimo e poderia ficar só no âmbito pessoal.
Agradeço a confiança, que em mim depositou, embora a rede , não dependa de mim...

O mais importante, é reunir mos os bons, os que nos fazem bem.
Ainda bem que a filhota, conta com seu apoio, é deveras essencial com certeza.

Beijinhos

Mina disse...

Boa noite!
Maria Alice
Obrigada pela sua visita, agradeço as sua palavras amigas.

Amar, é colocar o outro, sempre par...

beijinhos

Mina disse...

Prima

Complicado, cada vez mais precisamos de pausas, eu também não tenho sido uma boa amiga, muito mais ausente do blog.
Depois da campanha autárquica, a campanha de recados ao senhor ministro da educação.
Que não faltava , mais nada, que tratar, os nossos meninos como meras questões administrativas.
Aí, que raiva;)

Para além das tarefas familiares, vai, lá vai, mas arranja-se sempre um tempinho para os amigos, ainda tem que ser este ano , o nosso tal cházinho.

Beijokinhas e email, está sempre pronto a ouvir