Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Sonhar faz sentido!...(2)
A APSA (Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger) nasceu a 23 de Novembro de 2003. A delegação de Lisboa fica em Alcabideche, num largo com o doce nome de Amor-Perfeito. Um sitio pequeno mas que transborda de calor humano. O vento bate nos vidros endiabrado. Lá dentro o ruído da máquina de café serve de fundo à conversa. Pacifico. Reconfortante.
Maria Piedade Monteiro Líbano, presidente da associação, refere as seis características comuns nos portadores de Asperger - “défice de comportamento social, interesses limitados, peculiaridades da linguagem; comportamento rotineiros, perturbações na comunicação não verbal, descoordenação motora”.
Como numa orquestra, também aqui não pode faltar nenhum elemento –“A pessoa pode ter só uma coisa destas e ter tudo o resto “normal”. Se isso acontecer não estamos perante um caso de Síndrome de Asperger”, faz notar Piedade Monteiro.
Mina sabe bem como funciona esta orquestra – “O Bruno é um Asperger completo, a ele não lhe falta nada” diz sorrindo. O filho de Mina tem 25 anos, “mas só foi diagnosticado com esta síndrome aos 18 anos”, refere.
O café onde estamos é pequeno. Discreto. Por de trás do balcão uma senhora puxa o lustra a uns copos. Ao nosso lado um grupo está atento ao Alemanha vs Inglaterra, transmitido por um plasma na parede. Um burburinho contínuo que nos envolve. Podia ser o café de Arles pintado por Van Gogh. Bruno analisa as páginas do clima no jornal. Balanceia-se na cadeira. – “Ele só se interessa pelo clima, e ultimamente por viagens”, diz a mãe sorrindo
Continuação do trabalho da Sara, neste excerto tive de colocar a totalidade, ou perderia o sentido
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8 comentários:
A Sara é uma pessoa muito especial , li o comentário dela e agora mais este texto, confirmam isso.
São pessoas assim que ao passarem na nossa vida, a deixam mais colorida ;-)
Parabéns de novo.
Beijinhos
Fê
O mais brilhante ainda é que a Sara, também teve um diagnóstico de síndrome de Asperger, o que fará dela também uma pessoa especial...
Nas raparigas é muito menos comum e as que apresentam é uma forma muito ligeira, que pode passar despercebida a vida inteira...
E das outras, poucas colaborações que já tive,nunca tinha obtido feed back, e ela mostrou-se dispónivel tal como a Rossana que tem um irmão também com esta síndrome, que divulgasse o trabalho, acho que é importante passar esta mensagem...
obrigada por nós acompanhar e mostrar interesse em saber mais, secalhar já lhe poderiamos confiar alguém com esta síndrome e estaria á altura do desafio!...
Essa é maior luta de todos nós que sejam entendidos...
bjocas
Obrigada :
Por detrás de cada pessoa há uma história de vida, basta estarmos atentos, gostar de aprender e dar o nosso melhor.
É o que tento fazer na vida e este cantinho já faz parte dela.
Beijinhos muitos
A sara é a aluna com síndroma de asperger?
dá para ver que a perseverança é o alimento necessário à progressãokis dos sonhos.
Obrigado a todos :)
Eu obtive o diagnóstico quando tinha 17 anos. Não fiquei zangada ou revoltada, talvez por já ter idade para compreender as coisas. Fiquei a saber o nome, mas não mudou nada. Um nome é um nome…Talvez se ficasse a saber mais cedo algumas coisas tivessem sido diferentes, mas como disse a Mina, as raparigas são difíceis de diagnosticar. Tento divulgar a síndrome o mais que posso, só tenho a agradecer. Acho que todos nós somos um pouco “especiais”. Espero um dia poder “puxar para fora” este lado de cada um, temos tanto a aprender uns com os outros…mas ainda faltam dois anos de curso, ehehe
Quando a confiar-me uma pessoa com está síndrome, é melhor não arriscar :) :)
Cumps
Fê
Isto não é uma troca de elogios, mas gosto muito de a ter por cá, e mesmo os outros que não dão sinal, e passam silenciosamente, tirem proveito e alguns conhecimentos desta síndrome sem ser pelo lado científico só.
Mas pelo lado das vivências, mesmo sendo cada caso um caso especifíco, à uma ligação que ps une fundamental a ingenuiedade e autenticidade...
bjocas
Avogi
E por estranho que pareça é estudante de comunicação social, o que significa que é possível, e será na minha modesta opinião(de mãe) e das impressões que trocamos um caso ligeiro...
E a prova que em alguns casos é possível superar...
Desejo-lhe que consiga vencer na carreira...
bjocas
:D
Sara ainda vais ter mais responsabilidade, quando estiveres formada, e não é ainda falta dois anos :)))
È já só falta dois anos pensamento positivo;)
E concordo contigo o nome A ou B pouco pode mudar e não adianta a revolta, mas sim a luta por um mundo melhor...
bjocas
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