Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Lembranças do Passado
O pai no trabalho em conversa, com um colega que lhe perguntou se tinha feito determinada tarefa.
Já fizeste aquilo?...
O pai responde: Fizeste!... :D
O colega olha para ele com ar estranho, perante tal resposta...
Isto a propósito de que o Bruno, quando era pequeno, as respostas eram sempre dadas com a formula vinda do emissor.(porque para ele a primeira pessoa o "eu" era inexistente)
Ex: já comeste tudo? (em vez de comi) a resposta era comeste :)))
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2 comentários:
O M muitas vezes não responde às perguntas de circunstância que lhe fazem. Como se fosse surdo.
- Estás bom?
- O papá está bom?
- Estás de férias?
- Cortaste o cabelo?
- Não falas comigo?
- Estás zangado?
- Até logo.
Às vezes diz-me qualquer coisa e eu pergunto: "Ah sim?!". E ele responde: "Ah sim!"
Noris
Normalmente são sucintos...
Para haver um maior dialogo tem de ser fruto de muita insistência, e podesse obter só uns sim e uns não.
Mas esta ausência do "Eu", é também muito comum nestas crianças, parece que não Tem identidade, eles são o reflexo do outro se eu digo "Tu" ele responde com "Tu"(ecolalia).
Hoje em dia esta fase está completamente ultrapassada, mas esteve presente durante a 1ª infância...
As respostas curtas, poderam ser de terem a cabeçita ocupada com outras solicitações e não ligarem mesmo ao que se lhes diz...
Ah sim?! Ah não?! Insistir o quê?!... eheheh
bjocas
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