Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger. Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida... Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida... Valorizando os afectos...
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Eu sei que vou-te amar!..
Que melhor titulo para um filme?!...
9 comentários:
Sara
disse...
A julgar pelo trailer deve ser fantástico esse filme...
Sara Só este pequeno trailer antev~e um bom filme... Ainda não vi confesso, mas gostaria muito do ver na integra... É apelativo para quem se interessa pelo tema. E importante para quem está por fora do assunto. bjocas
Infelizmente não há mts filmes sobre S.A. e Autismo.
Já vi o "Mozart and the Wale" e a animação "Mary and Max". Gostei mt dos dois, mas o segundo é soberbo. Tb vi, há mt (nos idos de oitenta) o "Rain Man" que deu a conhecer um pouco mais sobre o Autismo, embora de uma forma um tanto ou quanto estereotipada.
Parece que de todos os filmes que têm por base este tema, o mais bem conseguido, até agora, é o "Adam" de 2009 e que reflecte o quotidiano de um 'aspie' adulto que consegue estabelecer uma relação romântica com a vizinha do andar de cima. As criticas (especializada e popular) são fenomenais. E eu ando há uma data de tempo para ver se consigo sacar o filme da internet (ahh pirata!) sem conseguir... Infelizmente não entrou no circuito comercial em Portugal. Deve ser pelo tema estar mt batido...
Este filme tb promete. Para além do titulo apelativo o trailer está bem conseguido. Será que vai estrear nas salas de cinema do nosso País?... Ou vou ter que juntar um ‘compincha’ ao “Adam”?????
Cumprimentos e bjs do Anónimo das 19:51 AKA Anónimo das 23:48 :D
É verdade não há muitos filmes comerciais que versem este tema... Estou em falta ainda não vi nem o Mozart, nem Mary and Max... Vi o Rain na altura, que foi um dos alertas que já deu para associar algumas partes ao meu filho principalmente a parte da memorização (foi um balanço)... Também tive de usar a sua estratégia para obter o "Adam" que adorei muito realista a forma como abordou o assunto, achei muito genuíno, embora ache que retrata um caso que na minha modesta opinião será intermédio na síndrome, alguma ambivalência na na maneira de ser do protagnostica. Que considero que é muito real nestas pessoas e que foi bem retratada. Também vi "snow cake", protoganizado: Sigourney Weaver, um caso no femenino. Mas sem dúvida que o "Adam", foi muito bem conseguido, e pelo trailler deste também antevejo algo muito especial... Lá vamos nós ter de procura-lo xD, a onde é segredo;)?!... bjocas
Já consegui visonar o filme, na net deixo aqui o endereço:http://www.megavideo.com/?v=157QLDE0... Aviso às pessoas mais sensiveis preparem o coração e a mente, para a trama forte que irão ver... Se quiserem depois deixem por aqui a vossa opinião... Posso vos dizer que a mim secaram-me as lágrimas e fiquei com um aperto no coração... Emocionalmente forte, uma realidade dura, mas que não é possível deixar de amar...
Anónimo Afinal aquele último paragrafo é maior que qualquer nome :D
Quanto ao filme, é mesmo "duro". Acho que era esta a ideia que a maioria das pessoas têm do autismo, e em alguns casos verificasse mesmo, o que causa um grande impacto nas familias e no meio envolvente...
A primeira impressão que o inicio do visionamento do filme me provocou foi de desagrado. Não pelo filme em si, mas por ser uma versão ‘dobrada’. Detesto filmes 'dublados', como dizem nossos ‘brothers’, lá do outro lado do Atlântico. Prefiro, um tetra bilião de vezes a versão áudio original, mesmo se legendada… Nunca gostei e de certeza que jamais irei gostar de dobragens.
Depois de (rapidamente) ultrapassar do 'choque', pude concentrar-me no filme. O titulo em português é muito apelativo e respeita o conteúdo do filme, mas a tradução à letra (literal) seria mt mais poética: “O balão negro” (ou preto). Há uma imagem, logo nos primórdios do filme de uma série de balões azuis metalizados a subirem pelo céu, seguindo, mais abaixo, um isolado balão negro baço que os persegue… Vem mais atrás, mas não deixa de subir, cada vez mais alto, cumprindo o seu percurso, praticamente idêntico ao de todos os outros balões…
(Nota para quem não viu o filme e pretende ver: a partir daqui o meu comentário pode conter spoilers.)
O facto a reter é o processo de aceitação de um adolescente, Thomas, ao irmão mais velho, Charlie, que sofre de autismo clássico (papel mt bem desempenhado por Luke Ford, atento ao mais ínfimo pormenor…). Nesse processo, Thomas necessita de uma visão e apoio de fora do seu agragado familiar para o ajudar a lidar com a situação, no caso de uma vizinha / colega do curso de natação (e escola?), que passará, mais tarde, a namorar. O catalisador final, para que Thomas possa apaziguar-se e, finalmente, se entregar de corpo e alma ao afecto fraternal, sem quaisquer escolhos, resulta de um grave incidente ocorrido durante uma efeméride especial: uma pequena revolução familiar… Não deixa de ser paradigmático, perceber que muitas das vezes para que o nosso “Mundo pule e avance” tem que se dar algo marcante que nos faça repensar o modo como encaramos a vida e assim partir para outro estádio de evolução. Depois da revolução, surge a reacção química (desta vez sem fórmulas, ok?) dentro daquela massa encefálica e ultra misteriosa a que chamamos cérebro... Esse facto é bem ilustrado na linguagem popular: ‘dar um passo atrás, para poder dar dois adiante’ ou ‘há males que vêm por bem’... Claro, que a reconciliação não se concretiza sem que Charlie dê o primeiro sinal, num dos momentos mais deliciosos e comoventes do filme…
Um filme que explora as relações familiares, sem esconder ou contemporizar quer nas suas situações mais típicas quer nas mais constrangedoras e sem, no entanto, olvidar o impacto que Charlie provoca na (e recebe da) sociedade envolvente a ele e à sua família… A ignorância, a insensibilidade e a estupidez humana, também desempenham aqui o seu papel.
Resumindo, "The Black Balloon" merece ser visionado, não só pela mensagem que imprime, mas também pelos momentos de grande emoção que transmite, terminando num registo meio nostálgico, meio burlesco e divertido… Gostei.
Mais uma vez agradeço-te o link.
Do Anónimo-de-todas-as-horas. A partir da agora apenas 'Green', sff. :)
Homesick Green Alien Já estou com saudades do anónimo :D, era um nome bem mais simples , mas fiquemos pelo "Green", embora preferisse "Red", brincadeiras à parte...
Vamos ao filme, confesso que também não gosto do "dublado", mas como não encontrei outra forma de ver, fui-me desprendendo da dobragem, que as interpretações falam por sim...
E dou-lhe os parabéns e os meus agradecimentos pela fantástica analise que aqui nos deixa. Não é um filme que aborda só a relação afectiva embora ela seja prepoderante e abrindo um pouco um meu coração como sempre faço, encontrei em mim muitos "pedaços" daquela mãe... A situação constragedora, que ocorreu naquela festa, continua ainda a ser tabu na nossa sociedade, que necessita de educação e não castracção, e mais não revelo que vejam o filme eheheheh Ainda não serei eu a "open mind", que irei debater esse assunto, até porque da última vez que tentei aborda-lo não correu muito bem;) Também gostei , bastante do filme... Mais uma vez obrigado pela sua opinião tão generosa... bjos
9 comentários:
A julgar pelo trailer deve ser fantástico esse filme...
bjs :)
Sara
Só este pequeno trailer antev~e um bom filme...
Ainda não vi confesso, mas gostaria muito do ver na integra...
É apelativo para quem se interessa pelo tema.
E importante para quem está por fora do assunto.
bjocas
Olá Nina! Boa tarde a tds.
Infelizmente não há mts filmes sobre S.A. e Autismo.
Já vi o "Mozart and the Wale" e a animação "Mary and Max". Gostei mt dos dois, mas o segundo é soberbo. Tb vi, há mt (nos idos de oitenta) o "Rain Man" que deu a conhecer um pouco mais sobre o Autismo, embora de uma forma um tanto ou quanto estereotipada.
Parece que de todos os filmes que têm por base este tema, o mais bem conseguido, até agora, é o "Adam" de 2009 e que reflecte o quotidiano de um 'aspie' adulto que consegue estabelecer uma relação romântica com a vizinha do andar de cima. As criticas (especializada e popular) são fenomenais. E eu ando há uma data de tempo para ver se consigo sacar o filme da internet (ahh pirata!) sem conseguir... Infelizmente não entrou no circuito comercial em Portugal. Deve ser pelo tema estar mt batido...
Este filme tb promete. Para além do titulo apelativo o trailer está bem conseguido. Será que vai estrear nas salas de cinema do nosso País?... Ou vou ter que juntar um ‘compincha’ ao “Adam”?????
Cumprimentos e bjs do Anónimo das 19:51 AKA Anónimo das 23:48 :D
:D Olá anónimo das 14:40
É verdade não há muitos filmes comerciais que versem este tema...
Estou em falta ainda não vi nem o Mozart, nem Mary and Max...
Vi o Rain na altura, que foi um dos alertas que já deu para associar algumas partes ao meu filho principalmente a parte da memorização (foi um balanço)...
Também tive de usar a sua estratégia para obter o "Adam" que adorei muito realista a forma como abordou o assunto, achei muito genuíno, embora ache que retrata um caso que na minha modesta opinião será intermédio na síndrome, alguma ambivalência na na maneira de ser do protagnostica. Que considero que é muito real nestas pessoas e que foi bem retratada.
Também vi "snow cake", protoganizado: Sigourney Weaver, um caso no femenino.
Mas sem dúvida que o "Adam", foi muito bem conseguido, e pelo trailler deste também antevejo algo muito especial...
Lá vamos nós ter de procura-lo xD, a onde é segredo;)?!...
bjocas
Já consegui visonar o filme, na net deixo aqui o endereço:http://www.megavideo.com/?v=157QLDE0...
Aviso às pessoas mais sensiveis preparem o coração e a mente, para a trama forte que irão ver...
Se quiserem depois deixem por aqui a vossa opinião...
Posso vos dizer que a mim secaram-me as lágrimas e fiquei com um aperto no coração...
Emocionalmente forte, uma realidade dura, mas que não é possível deixar de amar...
BOA!
Obrigado, Mina.
Asim que puder vou assistir.
"Emocionalmente forte, uma realidade dura, mas que não é possível deixar de amar..."
Hummm que teaser! Gosto de emoções fortes.
Bjocas.
Do-Anónimo-de-tdas-as-horas-e-que está-com-pregiça-de-assinar-com-a-prometida-conta-da-google...
Anónimo
Afinal aquele último paragrafo é maior que qualquer nome :D
Quanto ao filme, é mesmo "duro". Acho que era esta a ideia que a maioria das pessoas têm do autismo, e em alguns casos verificasse mesmo, o que causa um grande impacto nas familias e no meio envolvente...
Se vir, diga qualquer coisa?!...
bjos
Mina:
Fui hoje à sessão matinal.
A primeira impressão que o inicio do visionamento do filme me provocou foi de desagrado. Não pelo filme em si, mas por ser uma versão ‘dobrada’. Detesto filmes 'dublados', como dizem nossos ‘brothers’, lá do outro lado do Atlântico. Prefiro, um tetra bilião de vezes a versão áudio original, mesmo se legendada… Nunca gostei e de certeza que jamais irei gostar de dobragens.
Depois de (rapidamente) ultrapassar do 'choque', pude concentrar-me no filme. O titulo em português é muito apelativo e respeita o conteúdo do filme, mas a tradução à letra (literal) seria mt mais poética: “O balão negro” (ou preto). Há uma imagem, logo nos primórdios do filme de uma série de balões azuis metalizados a subirem pelo céu, seguindo, mais abaixo, um isolado balão negro baço que os persegue… Vem mais atrás, mas não deixa de subir, cada vez mais alto, cumprindo o seu percurso, praticamente idêntico ao de todos os outros balões…
(Nota para quem não viu o filme e pretende ver: a partir daqui o meu comentário pode conter spoilers.)
O facto a reter é o processo de aceitação de um adolescente, Thomas, ao irmão mais velho, Charlie, que sofre de autismo clássico (papel mt bem desempenhado por Luke Ford, atento ao mais ínfimo pormenor…). Nesse processo, Thomas necessita de uma visão e apoio de fora do seu agragado familiar para o ajudar a lidar com a situação, no caso de uma vizinha / colega do curso de natação (e escola?), que passará, mais tarde, a namorar. O catalisador final, para que Thomas possa apaziguar-se e, finalmente, se entregar de corpo e alma ao afecto fraternal, sem quaisquer escolhos, resulta de um grave incidente ocorrido durante uma efeméride especial: uma pequena revolução familiar… Não deixa de ser paradigmático, perceber que muitas das vezes para que o nosso “Mundo pule e avance” tem que se dar algo marcante que nos faça repensar o modo como encaramos a vida e assim partir para outro estádio de evolução. Depois da revolução, surge a reacção química (desta vez sem fórmulas, ok?) dentro daquela massa encefálica e ultra misteriosa a que chamamos cérebro... Esse facto é bem ilustrado na linguagem popular: ‘dar um passo atrás, para poder dar dois adiante’ ou ‘há males que vêm por bem’... Claro, que a reconciliação não se concretiza sem que Charlie dê o primeiro sinal, num dos momentos mais deliciosos e comoventes do filme…
Um filme que explora as relações familiares, sem esconder ou contemporizar quer nas suas situações mais típicas quer nas mais constrangedoras e sem, no entanto, olvidar o impacto que Charlie provoca na (e recebe da) sociedade envolvente a ele e à sua família… A ignorância, a insensibilidade e a estupidez humana, também desempenham aqui o seu papel.
Resumindo, "The Black Balloon" merece ser visionado, não só pela mensagem que imprime, mas também pelos momentos de grande emoção que transmite, terminando num registo meio nostálgico, meio burlesco e divertido… Gostei.
Mais uma vez agradeço-te o link.
Do Anónimo-de-todas-as-horas. A partir da agora apenas 'Green', sff. :)
(Acho que vou ter saudades de ser Anónimo…hehe)
Bjocas.
Homesick Green Alien
Já estou com saudades do anónimo :D, era um nome bem mais simples , mas fiquemos pelo "Green", embora preferisse "Red", brincadeiras à parte...
Vamos ao filme, confesso que também não gosto do "dublado", mas como não encontrei outra forma de ver, fui-me desprendendo da dobragem, que as interpretações falam por sim...
E dou-lhe os parabéns e os meus agradecimentos pela fantástica analise que aqui nos deixa.
Não é um filme que aborda só a relação afectiva embora ela seja prepoderante e abrindo um pouco um meu coração como sempre faço, encontrei em mim muitos "pedaços" daquela mãe...
A situação constragedora, que ocorreu naquela festa, continua ainda a ser tabu na nossa sociedade, que necessita de educação e não castracção, e mais não revelo que vejam o filme eheheheh
Ainda não serei eu a "open mind", que irei debater esse assunto, até porque da última vez que tentei aborda-lo não correu muito bem;)
Também gostei , bastante do filme...
Mais uma vez obrigado pela sua opinião tão generosa...
bjos
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