
Pode evoluir para um quadro de depressão.
Comum em todos os seres humanos, independentemente da idade ou do género, a ansiedade é uma emoção absolutamente normal, que se pode manifestar de diferentes maneiras e perante factores desencadeantes distintos. De acordo com o psicólogo e psicanalista José Carlos Coelho Rosa " a ansiedade mais não é do que um sentimento de medo, pelo que em si mesma, não pode ser considerada doença. No fundo trata-se de uma emoção que todas as pessoas já experimentaram, o problema é enquanto umas pessoas vivem as suas ansiedades de forma controlada, e relativizada, outras há que não conseguem controlar esta emoção e , nesses casos devem procurar a ajuda de um especialista". Quando a ansiedade se torna frequente e começa a interferir com a qualidade de vida das pessoas dizemos que estamos perante uma ansiedade generalizada, que se manifesta sobretudo num estado de tensão e de inquietude permanente, sem que exista um acontecimento concreto que o possa explicar. Nestes casos a ansiedade é geralmente acompanhada por várias manifestações físicas tais como palpitações, sensação de aperto no estômago, transpiração, dores de cabeça, secura na boca entre outras, o que faz com que possamos afirmar que estamos perante uma sensação de angústia. " A angústia é um estado emocional pior, porque é uma ansiedade que não tem nome. È quando uma pessoa já acorda a sentir-se mal com tudo o que a rodeia e com medo não sabe de quê" explica José Carlos Coelho Rosa.
No fundo existem diferentes níveis de ansiedade, que vão desde uma ansiedade considerada normal e pontual, até uma ansiedade generalizada passando pela fobia, pela perturbação obsessivo-compulsivo, pelos ataques de pânico e pelo stress pós-traumático. Contudo, "é possível aprender a lidar com a ansiedade", tranquiliza o especialista, "nomeadamente através de uma ajuda do exterior de alguns especialistas, tais como psicólogos psicanalistas ou psiquiatras, entre outros. O importante é ajudar as pessoas a perceberem que nem tudo o que está ao seu redor depende delas". O problema adverte José Carlos Coelho Rosa, é que "muitas vezes a ansiedade não é apenas endógena, não é só algo que vem de dentro, é provocada por acontecimentos externos. Se vivemos numa sociedade em que os próprios governantes criam situações de medo não assumindo com a verdade o actual quadro económico-social em que vivemos é natural que as pessoas se sintam inseguras e que ansiedade aumente". Sentir medo é normal, o que faz a diferença é a maneira como cada pessoa lida com o sentimento. " Quando a ansiedade passa a ser inibidora e não permite que as pessoas vivam a sua vida com qualidade, então está na altura de procurar ajuda, para perceberem o porquê dessa ansiedade e para tentarem aprender a controlá-la", diz o psicanalista. Mas nem todas as situações de ansiedade são fáceis de controlar, o que faz com que a ansiedade seja uma das causas que pode conduzir a quadros clínicos mais graves, de que é exemplo a depressão. " Uma pessoa ansiosa é alguém que não consegue viver a vida tranquilamente e se sente permanentemente frustrada com o seu próprio sentimento de ansiedade, o que frequentemente deprime, tal é o acumular de frustrações", salienta José Carlos Coelho Rosa, acrescentando que " não se pode afirmar com certeza que hoje em dia existam mais casos de ansiedade ou depressão do que no passado, o que posso concluir da minha experiência clínica é que as pessoas têm menos resistência á frustração". A ansiedade está sobretudo relacionada com a insegurança. "O que cria a ansiedade são sempre circunstâncias novas ou desconhecidas que podem afectar tanto as crianças como adultos, homens ou mulheres, sendo que encararmos a vida com segurança e com naturalidade é meio caminho andado para reduzir a ansiedade até ao nível suportável, que não interfira com a nossa qualidade de vida", conclui o psicanalista. O importante é que as pessoas percebam que a maior parte das ansiedades patológicas são susceptíveis de melhoramentos consideráveis, permitindo-lhes ter uma vida dita normal.
Informação retirada da Dica de 02.04.2009
Achei muito interessante e se calhar toca, a muitos dos pais de filhos com síndrome de asperger/ autistas o sentimento de insegurança e impotência quanto ao futuro dos nossos filhos. Pelo menos em mim gera este sentimento de ansiedade...Não quer dizer que o resto das pessoas estejam imunes.
Comum em todos os seres humanos, independentemente da idade ou do género, a ansiedade é uma emoção absolutamente normal, que se pode manifestar de diferentes maneiras e perante factores desencadeantes distintos. De acordo com o psicólogo e psicanalista José Carlos Coelho Rosa " a ansiedade mais não é do que um sentimento de medo, pelo que em si mesma, não pode ser considerada doença. No fundo trata-se de uma emoção que todas as pessoas já experimentaram, o problema é enquanto umas pessoas vivem as suas ansiedades de forma controlada, e relativizada, outras há que não conseguem controlar esta emoção e , nesses casos devem procurar a ajuda de um especialista". Quando a ansiedade se torna frequente e começa a interferir com a qualidade de vida das pessoas dizemos que estamos perante uma ansiedade generalizada, que se manifesta sobretudo num estado de tensão e de inquietude permanente, sem que exista um acontecimento concreto que o possa explicar. Nestes casos a ansiedade é geralmente acompanhada por várias manifestações físicas tais como palpitações, sensação de aperto no estômago, transpiração, dores de cabeça, secura na boca entre outras, o que faz com que possamos afirmar que estamos perante uma sensação de angústia. " A angústia é um estado emocional pior, porque é uma ansiedade que não tem nome. È quando uma pessoa já acorda a sentir-se mal com tudo o que a rodeia e com medo não sabe de quê" explica José Carlos Coelho Rosa.
No fundo existem diferentes níveis de ansiedade, que vão desde uma ansiedade considerada normal e pontual, até uma ansiedade generalizada passando pela fobia, pela perturbação obsessivo-compulsivo, pelos ataques de pânico e pelo stress pós-traumático. Contudo, "é possível aprender a lidar com a ansiedade", tranquiliza o especialista, "nomeadamente através de uma ajuda do exterior de alguns especialistas, tais como psicólogos psicanalistas ou psiquiatras, entre outros. O importante é ajudar as pessoas a perceberem que nem tudo o que está ao seu redor depende delas". O problema adverte José Carlos Coelho Rosa, é que "muitas vezes a ansiedade não é apenas endógena, não é só algo que vem de dentro, é provocada por acontecimentos externos. Se vivemos numa sociedade em que os próprios governantes criam situações de medo não assumindo com a verdade o actual quadro económico-social em que vivemos é natural que as pessoas se sintam inseguras e que ansiedade aumente". Sentir medo é normal, o que faz a diferença é a maneira como cada pessoa lida com o sentimento. " Quando a ansiedade passa a ser inibidora e não permite que as pessoas vivam a sua vida com qualidade, então está na altura de procurar ajuda, para perceberem o porquê dessa ansiedade e para tentarem aprender a controlá-la", diz o psicanalista. Mas nem todas as situações de ansiedade são fáceis de controlar, o que faz com que a ansiedade seja uma das causas que pode conduzir a quadros clínicos mais graves, de que é exemplo a depressão. " Uma pessoa ansiosa é alguém que não consegue viver a vida tranquilamente e se sente permanentemente frustrada com o seu próprio sentimento de ansiedade, o que frequentemente deprime, tal é o acumular de frustrações", salienta José Carlos Coelho Rosa, acrescentando que " não se pode afirmar com certeza que hoje em dia existam mais casos de ansiedade ou depressão do que no passado, o que posso concluir da minha experiência clínica é que as pessoas têm menos resistência á frustração". A ansiedade está sobretudo relacionada com a insegurança. "O que cria a ansiedade são sempre circunstâncias novas ou desconhecidas que podem afectar tanto as crianças como adultos, homens ou mulheres, sendo que encararmos a vida com segurança e com naturalidade é meio caminho andado para reduzir a ansiedade até ao nível suportável, que não interfira com a nossa qualidade de vida", conclui o psicanalista. O importante é que as pessoas percebam que a maior parte das ansiedades patológicas são susceptíveis de melhoramentos consideráveis, permitindo-lhes ter uma vida dita normal.
Informação retirada da Dica de 02.04.2009
Achei muito interessante e se calhar toca, a muitos dos pais de filhos com síndrome de asperger/ autistas o sentimento de insegurança e impotência quanto ao futuro dos nossos filhos. Pelo menos em mim gera este sentimento de ansiedade...Não quer dizer que o resto das pessoas estejam imunes.