Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Esclarecimento!
Na reportagem e na convesa em estúdio, ficou registado pela metade a minha opinião sobre CAO*.
Aproveito para deixar aqui claro e embora a palavra dita é que fica registada, e na gravação que não colocaram também aprofundei a questão CAO, para que não fiquem com uma noção errada, a minha frontalidade leva-me a estas coisas, mesmo nos locais a que me refiro manifestei esta mesma minha opinião, o CAO é uma mais valia para muitos "meninos" e fundamental eu diria essencial.
Um local onde muitos "meninos" são felizes e que tem o acompanhamento essencial às suas funcionalidades e potencialidades,e também precisam e gostam de mostrar ao mundo o esforço, empenho e dedicação com que diáriamente se debatem para ultrapassar barreiras e estigmas sociais.
Os monitores fazem um trabalho excepcional com muita dedicação e amor e sou profunda admiradora deles conseguem fazer pequenos milagres, adoravam o Bruno (algumas até lhe chamavam o catedrático), escutavam as loucuras da mãe, e acho que até concordavam.
Mas de facto não há alternativas para casos com maiores capacidades cognitivas,que podem e devem ser aproveitadas em mercado de trabalho.
Uma das valências que o Bruno adquiriu foi precisamente a da àrea representação e tem muitas outras actividades de interesse.
A dificuldade nestas instituições é o tipo de abrangência, para poder servir toda a população.
* CAO-(centro de actividades ocupacionais)
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sindrome asperger
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6 comentários:
Eu vi no Facebook e como gostei de vos ver. Percebo quando dizes "pela metade". Não dá na correria de um programa de televisão falar de uma forma abrangente. O normal é referirmos o que não estava a correr bem como forma de justificar o percurso.
Daí não se pode tirar as conclusões todas. Percebo. Perfeitamente.
Tu és muito bonita. Uma mamã exemplo e inspiradora. Parabéns, Mina. O Bruno é incrível e apaixonante. Bjs
Grilinha
Tu bem percebes em qualquer reportagem ou programa,grande parte é cortada.
No directo acho que se fica meio anestesiada e acaba por não sair o que levamos formatado, até porque nem sabemos o que nos irão perguntar:)
Para além disso o protagonista é o Bruno que apesar de ser adulto continua a ser o meu "menino" frágil e ingénuo e com alguma depedência, mesmo tendo tantas capacidades não lhe permite nem permitirá no futuro autonomia suficiente para sobreviver sozinho.
Mas é um doce meigo e gentil principalmente com a mãe:) somos na realidade muito cumplices e companheiros.
Lool e deixas-te emocionada com as tuas palavras de uma mãe que eu admiro muito e que é muito especial, que és tu:)
Ah! e vá lá que no programa, não me saltou a lágrima , porque nem deu tempo de ler sequer aquele pequeno poema, que levava no bolso:)
Beijinhos
Admiro profundamente quem se dedica a cargos assim!
Não é fácil ter a paciência e amor certos para lidar com meninos com características especiais.
Quanto ao teu Bruno, continuo a dizer, fiquei de queixo caído ao vê-lo transformar-se! Os meus parabéns aos monitores, mas também a ti, por estares sempre presente...e ao Bruno, em primeiro lugar, claro!:))
bji gde aos 2
(mais uma vez, obrigada, querida Mina, pelas tuas palavras.)
Também admiro essencialmente aqueles que fazem por amor e dedicação, não é fácil lidar com diferentes patologias, mas também vejo que muitos daqueles "meninos", retribuirem com sorrisos de gratidão.
O meu Bruno sei que não dava trabalho é obediente e rigoroso, ainda hoje encontra-mos uma jovem que foi monitora de uma das áreas no Fórum sócio ocupacional, disse-me que gostou de estar com ele. Mesmo sem grandes relacionamentos( são despreendidos, ou não conseguem transmitir de modo perceptível o quanto gostam das pessoas)o que também faz parte da síndrome ainda assim consegue cativar:)))
O desenvolver um personagem, é magnífico ainda para mais com a dificuldade que eles tem em fingir, foi fantástico como ele conseguiu vestir a pele do personagem, esta área do drama criativo é muito interessante e motivadora para eles , cria sentido responsabilidade...
Beijinhos
trabalhar com crianças diferentes há que ser diferente e muitas vezes o problema é que tratam todos de igual forma
kis >:=)
Avogi
Sem dúvida, já de si cada ser humano é diferente, em crianças com algum tipo de patologia há que adaptar-se a cada um o que é um trabalho dificíl e meritório quando conseguido.
Mas nem precisariamos de procurar muito dentro das Perturbações do Espectro do Autismo há um manancial enorme de diferenças entre eles...
Beijokitas e bom fim de semana
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