Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Viagem à Madeira



Aqui, ficam mais uma vez os registos fotográficos da ilha, numa escolha difícil, onde o verde abunda e nas rochas nasce água que brota pelas encostas, acompanhem com a escolha musical do Bruno, que ele associou à beleza da ilha...
Mãe Mina

Na sexta-feira encontrámonos com a Noris e o M. no Fórum Madeira.
E depois fomos ao Centro da Cidade do Funchal e mostrei o jardim onde fizeram o discurso daquilo que gostaram, o restaurante onde jantavam e o Centro Comercial Dolce Vita.
No sábado mostrei a Pousada da Juventude onde dormi e fomos de autocarro até ao Monte onde vimos uma multidão a andar nos famosos carrinhos de cesto do Monte e depois regressámos ao Funchal de teleférico.
No domingo demos umas voltas pela cidade de autocarro fomos à Praia Formosa e ao Pico de Barcelos.
Na segunda-feira alugámos um carro e vimos o Cabo Girão. Fomos à praia da Calheta não tivemos tempo para tomar banho porque o parque de estacionamento é a pagar. Depois fomos ao Miradouro da Ponta do Pargo. Depois de passarmos a ponta do Pargo o tempo mudou e fez nevoeiro e choveu um pouco e não deu para tomarmos banho nas piscinas naturais de Porto Moniz depois subimos o Paúl da Serra e disseram-me que era o único local plano que há lá na Madeira e era para ser lá o aeroporto da Madeira. E disseram-me que o aeroporto da Madeira não foi construido no Paúl da Serra por causa do nevoeiro. E foi por causa do nevoeiro que não se conseguiu ver nada no Paúl da Serra a não ser as vacas junto à estrada. Voltámos ao pé de Porto Moniz onde vimos o véu da Noiva até Santana ainda vimos mais duas cascatas. Em Santana a mãe tirou fotografias às casas tipicas da região, Depois páramos na praia em Machico que juntamente com Calheta são as duas praias na ilha da Madeira com areia. Depois regressámos ao hotel.
Na terça-feira fomos à Eira do Serrado onde se vê o Curral das Freiras que também fomos lá. Voltámos para trás e fomos até ao Pico do Areeiro, um dos pontos mais altos da ilha da Madeira. Aí é um espectáculo as nuvens andam por baixo de nós. Depois fizemos um piquenique. Depois do piquenique fomos à Camacha e à ponta do Garajau onde está lá um Cristo-Rei. Depois fomos à Ponta de São Lourenço, o ponto mais oriental da ilha da Madeira. Depois o pai pôs gasolina e devolveu o carro.
Na quarta-feira fomos de barco até Porto Santo e ficámos na praia. Estivemos na esplanada num restaurante para ser atendidos e ninguém nos servia o almoço. Nesse restaurante vimos uma mulher a fazer de estátua e quem quisesse tirar uma fotografia tinha de pagar.
Na quinta-feira as coisas correram-nos mal:
Depois do check-out no hotel.
Primeiro fui eu que me esqueci das sandes do almoço no autocarro. Eu pensava que a saída do autocarro não era naquela paragem mas sim um pouco mais à frente o que me pôs em stress. A seguir fomos andar nos carrinhos de cestos do monte tivémos de pagar 50 euros para andarmos todos.
A minha mãe depois de andar nos carrinhos de cestos no monte ficou arrependida. Porque queria apanhar autocarros do Giro no Livramento e não havia e mesmo que houvesse havia poucos e poderiamos ter de esperar mais de meia hora para apanharmos o giro. A minha mãe procurou jardins onde pudessemos fazer o piquenique. Descemos, descemos, descemos até chegarmos ao centro da cidade do Funchal já estavamos muito cansados e apanhámos o autocarro e saímos no jardim onde um senhor me tinha ameaçado matar. Comemos lá o meu pai teve de comprar sandes no Dolce Vita. Depois a minha mãe sujou as calças e eu fiquei a rir e a minhã mãe ameaçou-me com a garrafa de água. Aquele jardim para mim é o jardim das ameaças porque sempre que eu vou a esse jardim sou sempre ameaçado. Depois também o pai entornou a bebida e sujou-se .. E a minha mãe também me viu sujo na paragem do autocarro para o hotel. Só faltava a minha irmã também estar suja para nos termos sujado todos. Depois fomos para o hotel à espera que alguém nos levasse para o aeroporto. Para casa o avião não tinha videos como quando fomos para lá.
O meu pai só queria andar de avião para experimentar e não gostou porque tem de se estar no aeroporto duas horas antes da partida para se fazer o check-in e o meu pai achou aquilo uma seca porque depois do check-in tem de se esperar para entrar no avião. E também porque depois de se sair do avião tem de se esperar muito tempo pela bagagem.
O tio V. Levou-nos até ao aeroporto e buscou-nos.
Deixámos o nosso carro na casa dele e foi ele que nos levou ao aeroporto.
No dia da chegada ainda estivémos na casa do tio V.
Chegámos a casa à meia-noite.
Fim da viagem.

Bruno V.

5 comentários:

Mina disse...

Aqui está mais uma descrição promenorizada e cronológica dos acontecimentos, na ordem que a sua sindrome lhe permite, como se pode ir verificando ao longo da escrita dele é um "repositório" de factos...
É esta muitas vezes a sua linha de raciocínio que tem de seguir a ordem sem quebrar os fios condutores...

Para mim a maior curiosidade é o "jardim das ameaças" rsss, que ainda não consegui perceber porquê que um bebâdo o ameaçou de morte...
A mãe ameaçou com a garrafa de água rsss, que ele não parava de rir e a mãe com as calças todas cheias de "bosta", que já seria para a viagem lool, depois de ter deixado as sandes que já haviamos comprado para o pic-nic e as bebidas, tivemos de ir repetir a dose e fazer a mesma compra, o dia estava a correr mal e não estva a achar graça nenhuma a todos os acontecimentos...

Mrs_Noris disse...

LOL
Que stress esse dia da partida! Ninguém merece.
E das férias, não estão com saudades já? Eu cá adoro esta boa vida (lol)...Beijos.

Mina disse...

Noris
Coloca stress nisso rssss, algumas nem posso contar aqui para não ferir susceptibilidades loool, mas esse último dia não ficou por aí...
E os lagartinhos a fazer companhia no pic nic que arrepio, o que vale cá damos pão aos patos aí foi aos largartos rssss

E férias amiga isto o " hábito faz o monge", e são muitos anos habituados à nossa reserva...
Quando muito vamos até ao Algarve, para o apartamento da tia, passar uns dias...(espaço conhecido)

A impulsionadora da viagem fui eu e o Bruno, os outros foram por arrasto loool

Até gostei muito das paisagens, e da simpatia da maioria dos Madeirenses, mas também tenho um rol de reclamações rssss de outros:

Os senhores dos carrinhos de cestos, foram de uma antipatia a toda a prova rssss gastei eu o meu latim simpaticamente, parece que estavam a fazer um frete que nem abriram a boca,( minha rica espetada que ficou por comer) para andar naquilo que não achei nada interessante, e ainda tiraram umas fotos sem autorização de ninguém...

No mercado o mesmo fruto, o preço oscilou entre os 25 euros e os 3 euros, será que a malta tem um "O", escrito na testa rsss

Em Porto Santo como o Bruno diz estivemos uma hora sentados no restaurante à espera de ser servidos, e nem a ementa apresentaram , julgariam que estavamos ali para descansar as pernas rssss
Lá nos levantamos e fomos pregar para outra "freguesia", vá lá que o maridão nesse dia até nem "espingardou" rsss

Mas este tipo de atendimento deixa muito a desejar...
Bjocas

Mrs_Noris disse...

Eu detesto Porto Santo e os portosantenses.
O people lá é imensamente preguiçoso, cheiinho de má vontade e pouco inteligente, isso mexe imensamente com os meus nervos (lol).
Um dia sentámos num restaurante praticamente vazio, veio o dono e perguntou-nos se tínhamos reservado o prato. Como não tínhamos, fomos convidados a ir comer para outra banda. Incrível, que contado ninguém acredita.

Mina disse...

Noris
Mas que falta de profissionalismo, ainda para mais para quem vive do turismo, aquele restaurante até estava cheio, e rapaz começou a atender pessoas que tinham chegado depois de nós.
Quando a nós nem a ementa mostrou ou sequer nos dirigiu a palavra. Ainda á aqueles funcionários que empatam e trazem a lista, este nem a esse trabalho se deu...
Fiquei de facto mal impressionada.
Teve sorte que naquele dia o maridão, nem pediu o livro de reclamação rssss, que também é só para "inglês ver" loool
jocas