Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Ainda! Não estamos de volta!

Não estamos de férias!
Que isso para nós não existe.
Aproveitamos todos os momentos, para estar-mos juntos, e isso é o ano inteiro.
Este blogue, foi criado e tem sido mantido, com a nossa história em particular.
O que nos vai na alma, o que sentimos, o que fazemos, o que gostamos, o modo como encaramos a vida.
Não é meu costume falar de politica, que é algo que nunca me seduziu, sempre a achei envolta em demagogia, falsas promessas, falta de transparência etc
Como tal sempre me demarquei nessa área e nunca tive um partido, nem sequer fui simpatizante de algum, as pessoas são o que conta, independentemente da ideologia politica( que parece que se regem todos pela mesma cartilha).
Cada vez mais se sente o descontentamento, e o desalento de um país que não sabe o rumo.
Jamais me imaginei envolta  em alguma coisa de cariz politico.
Mas como não vejo solução, acho que tem que ser a cidadania e os movimentos de cidadões a ter voz e a agir, não que eu tenha capacidades nessa área, e o meu apoio é apenas  moral, e tenho esperança que possa mudar.
Para quem conheçe a história do colobri,  que cada um com a sua gotinha possa ajudar a mudar o paradigma, vou tentar contribuir com aminha gotinha, apoiando quem sabe.
Para uma cidade dos cidadões, mais inclusiva.
Mina

Fica aqui uns pedaçinhos do texto, do que me fez aderir a esta causa.

Independência comprometida? Não! (Texto Publicado na Imprensa)
"Para mim ser independente é efetivamente dar a cara por um projeto em que se acredita. É ter a coragem de assumir com coerência as nossas ideias e os nossos ideais, livre de amarras ideológicas, partidárias ou de favores na nossa vida pessoal e profissional.
Claro que o conceito de independência pode variar de pessoa para pessoa, e depende com certeza da forma como cada um vê a Vida. Para mim o mais importante são as pessoas e considero que o "Humanismo" tem que se sobrepor a qualquer ideologia, quer se considere de esquerda ou de direita. Como as pessoas vivem nas suas terras, da sua organização, do seu ambiente, dos seus equipamentos e da sua conservação dependem também as suas vidas e a sua felicidade e bem-estar, pelo que se reveste de grande importância a organização Autárquica. Por isso e não obstante considerar que estas eleições podem ser a oportunidade dos Grupos de Cidadãos Independentes, só podem ser a alternativa credível se tiverem um projeto coeso, uma equipa de TRABALHO capaz de lutar por ideais bem definidos, sem a amarra de ideologias ou interesses partidários ou de outra indule."

"Para mim um cargo desta natureza seria uma missão em prol do bem comum. Uma missão que no fundo implica sempre o condicionamento da liberdade individual de quem a exerce numa perspetiva de servir e não de ser servido.
Como cidadã continuarei a pugnar e a incentivar à cidadania participativa na sua plenitude, consciente de que a ignorância, a indiferença, a ganância e o egoísmo são a principal causa do estado a que chegou a nossa sociedade. Só pelo conhecimento, pela educação, pela cultura e sobretudo pelo sonho se poderá mudar, não podemos deixar que nos roubem também a capacidade de sonhar, de sonhar livremente, porque só é verdadeiramente livre aquele que se sente livre!"

Maria Teresa Serrenho
(Presidente do MVC-Movimento Viver o Concelho)



8 comentários:

São disse...

Minha amiga, é bom ver que se decidiu intervir.

Respeito quem não gosta de política, embora eu sempre a tenha tido como centro de interesse: costumo dizer que sou apartidária, mas não apolítica.

Também considero que é indispensável toda a gente estar atenta à política, porque ela está presente em todas decisões que afectam seja de que maneira for a nossa vida.

Por isso, me irrito com quem nem se dá ao trabalho de votar: acho um desrespeito por quem lutou (e nalguns casos deu a vida)pelo direito ao voto e ainda me choca mais no caso das mulheres, pois quem viveu em ditadura sabe da humilhação que foi não poder votar pelo facto de ser discriminada sexualmente.

Um destes dias perguntaram-me o que fazer quando não se gosta de quem se propõe a votação e eu respondi que, simplesmente, nesse caso eu faço um traço no boletim de voto.

Peço desculpa pelo comprimento e desejo-lhe tudo de bom.

Abraço para vós

Mina disse...

Amiga São

Obrigada pelo seu apoio.

Nunca antes tinha despertado ou sentido necessidade de manifestar a minha intenção de voto ou a minha simpatia pessoal, esta ou aquela pessoa, nunca por partidarismos concordo com a sua defenição de "apartidária, mas não apolítica", embora eu seja uma completamente ignorante , nestas matérias e também já me demiti algumas vezes do meu dever de voto, porque como muitos, acho que comem todos do tacho.

E nem me tinha apercebido da incompetência de quem nos dirige localmente, seria para mim impensável que um vereador da educação, não promovesse essa mesma educação, quando se exerce um cargo politico, é para servir a população, não a si próprio ( julgava eu).E, é esta pessoa, execelentíssimo, senhor. doutor, que nem sei se advogado é doutor creio bem que não, mas pronto, isto já sou eu a "mangar" licenciado etc,
Como tal já tinha decido que meu voto iria ser precisamente esse nulo, de desagrado de desaprovação, um voto pela negativa.

Ao surgir esta candidatura independente,revi-me nestes principíos de transparência de isenção e sem partidarismos, não conhecia a candidata, não somos amigas, mas determinação o empenho o trabalho o esforço e a dedicação a vontade férrea de mudar desta senhora motivou-me a fazer o pouco que poder fazer, para que ela cumpra aquilo a que se propõem, que é de uma grande coragem, sem máquina partidária a pulso, sem conhecer as pessoas têm de confiar nelas .

Está na hora da mudança o facto de ser uma mulher,mãe, avó, professora,independente e com curriculum basto de provas dadas na vida civica, merece o meu voto de confiança.

Quem é que escreve muito afinal :)

Beijinhos para si e bom fim de semana

São disse...

Deixo-lhe um abraço , desejando todo o sucesso!

Bom fim de semana, rrss

Mina disse...

São
Obrigada

Esperemos que sim que a população acorde.

Beijinhos e b.f.s

Fê blue bird disse...

Prima Mina quanta saudade de estar aqui.
Estou totalmente de acordo com o que escreveste.
Temos que tomar a rédea nas nossas mãos, pois se há coisas que aprendi com a vida é que ninguém nos oferece nada, temos que lutar e muito.
Por nós e principalmente pelos nossos filhos.

beijinho

Mina disse...

Prima Fê
Também tenho saudades, daqui da casa mãe (blog).
Mas o tempo, não estica.
E esta luta em que me meti, é também por ele, para que se consiga ter um mundo mais igualitário.

Desculpem-me não poder andar a visitar os vossos blogues.
beijinhos até breve.

Anónimo disse...

És uma lutadora. Um exemplo.
Continua,querida.
bji gde

Mina disse...

Nina

Estamos, também desta forma a levar o autismo ás ruas, infelizmente dependemos, de,e da politica , mas de boas politicas e de bons politicos.

Beijinhos