Avistamos à entrada da bomba da gasolina o seu "amigo" J.P.
Sempre que o vê os sintomas são os mesmos medo, pânico,aflição.
Aninha-se no meu braço, o seu coração fica acelerado, baixa o olhar, mas ao mesmo tempo tem necessidade de saber onde paira o inimigo.
Não sabe utilizar a visão periférica, fica assustado e a tremer enquanto não o sente longe.
Mesmo em casa reservado, no seu quarto ouço-o: Tenho medo do J.P, repetidas vezes, nem necessita vê-lo, para todos os dias o recordar e evocar o medo do "miúdo".
Não alimento esse medo, embora não me sinta segura se algum dia se cruzarem não tendo ele a nossa protecção...
10 comentários:
Nem quero imaginar uma situação dessas Mina... Penso que não hajam palavras para definir o que sentimos enquanto mães, e muito menos o que eles próprios sentem... É triste que esta nossa sociedade seja uma selva, onde não se evitam cenas que até poderiam ser evitadas, se houvesse interesse, empenho e atenção a estas coisas! Infelizmente parece que está-se tudo a marimbar e depois o que fazer? Não ceder ao medo? Não ceder à raiva? Controlar coisas em nós que são puro instinto, para não prejudicar os nossos filhos... PORRA, Parece que ninguém nos vê, ninguem ouve as nossas tão legítimas preocupações!!!
Prima:
O medo é algo absolutamente aterrador e irracional por vezes, apesar de o Bruno ter razão para o ter.
Eu já tive ataques de pânico e sei bem o que é viver em medo constante.
Muita paciência e preserverança da sua parte.
beijinhos
Atena
Não está fácil, esta situação marcou o demasiado, por mais tente, não consigo desvia-lo deste medo, era uma situação bem evitada, até porque deveriam estar mais vigilantes não era a primeira vez, nem a segunda, e as outras que não tiveram esta gravidade, lhe dizia que não voltaria a acontecer, como é que ele agora pode voltar a acreditar.
Houve todo um retrocesso em termos de autonomia, nem eu me sinto segura para o soltar.
Vou tentando que ele ganhe confiança, e que ao passar ou vê-lo algumas vezes, sem que nada de mal lhe aconteça, se liberte, mas não me parece.
Não sinto raiva , do outro jovem nem posso sentir, sinto pena que ele não tenha amor nem carinho de ninguém, e que se tivesse tornado um revoltado para além dos problemas mentais graves que terá.
Bjinhos e obrigada pelo teu carinho
Prima Fê
Todos temos medos de uma outra coisa. Alguns limita-nos eu tenho medo de conduzir principalmente em auto-estrada e não me aconteceu nada felizmente, mas fico em pânico, é mais forte do que eu:(
Portanto não posso exigir que ele perca este medo, que o prende a casa que o limita a andar sempre acompanhado, quando o que se pretendia e era esse o objectivo que estavamos de novo trabalhar a automomia, que teve durante a escola, perdeu com a entrada no CAO, estavamos a tentar recuperar.
Esta situação foi um volte face.
Vamos insistindo, mas fico sempre com receio, vai ser uma condicionante, enquanto viverem no mesmo espaço geográfico.
Loool ele parece que o "fareja" ainda hoje fomos fazer uma visita, vou tentando fomos ao local, porque tem lá outros que são amigos, e a atenção dele foi toda para visualizar o outro (inimigo), esquecendo-se de cumprimentar os outros.
Bjinhos prima obrigada pelo carinho
Mina
O medo é e será, racional ou irracionalmente, o medo.
Como fazer com que ele desapareça?
Obrigada pelas palavras amigas e que me têm dado alento.
Beijo
Acácia rubra
O medo não nos deixa avançar, ficamos tolhidos...
Mas quem não tem alguns medos!?
Não podemos é viver agarrados aos medos ou perde mos a nossa liberdade, que é o que está a acontecer com dele, acaba por continuar a ser vitíma deste medo.
Acácia não tem que agradecer, acredite que fico triste quando vejo alguém "em baixo", todos temos os nossos momentos mais negros, neles encontrare mos força para "subir"
Bjinhos e resto de boa semana
mas há razao para o medo? o medo que o Bruno sente do JP?
kis .=(
Avogi
Razões haverá até porque foi agredido e sujeito a ir de ambulância pela primeira vez na vida, e já tinha passado por situações anteriores constrangedoras, perpetuadas pelo mesmo individuo...
Evidente que quero tirar-lhe este medo, mas não lhe posso dar garantias, assim como ninguém mas dava na instituição de que a situação nõa se voltasse a repetir. Até porque a mais grave já foi a terceira, tirando enfiar-lhe a cabeça na sanita, aperta-lhe o pescoço, aúltima culminou com apertar o pescoço e um murro no nariz que ficou com fractura.
Tem todas as razões para ter medo, eu também teria, mas tenho de mentalizar do contrário...
bjinhos
Ó MINA ele afinal tem razões para ter medo, até eu teria.
kis .=(
Avogi
Por isso chamei a este medo eterno.
Basta vê-lo...
Porque medos todos temos eles enfatizam nos mais , mas alguns acabam por desparecer...
bjinhos
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