Como é apanágio popular " a galinha da vizinha é sempre mais gorda que a minha".
Mas se falar-mos em dor, a nossa é sempre maior que a dos outros, porque somos nós que sentimos essa dor, é uma analise fácil de fazer.
Seria mais fácil se conseguíssemos intuir a dor do outro e valoriza-la da mesma forma...
Tudo isto parece simples , não seja a dor um mau estar o qual não conseguimos evitar...
Mas se transportar-mos esse mau estar para alguém no espectro do autismo, a dor pode tomar outras proporções e torna-se difícil avaliar o constante incomodo que lhe causa, não sei se é mínimo ou máximo, mas sei que desenvolve um stress constante, uma instabilidade geral, que não dá tréguas sempre com o mesmo foco na dor.
Lê tudo o que consegue sobre essa dor faz os seus próprios diagnósticos que passam a ser todos relativos aquele foco.
Se esse foco for num dos sentidos o cenário agrava-se e pode ficar surdo.
O meu medo é o descontrole que lhe causa e todas as palermices que possa fazer na tentativa de aliviar a dor, torna-la ainda pior com a possibilidade de que se possa tornar irreversível...
2 comentários:
Prima, Mina,
Como está tudo por aí? Difícil presumo.
Não está fácil lidar com tanta coisa. E para o seu filho, tudo tem outa dimensão.
Muita coragem !
Abraço apertado e solidário.
Olá prima Fê
Vamos indo, tentado debelar o bicho.
Anda muito ansioso com a perspectiva da vacina e receoso com quem a não quer ministrar.
Já me disse que já me posso auto propor, mas vou aguardar pela minha vez que pode ser quando ele, afinal fazemos dupla, uma vez que o pai e irmã não querem ;).
Com esperança de dias mais livres...
Beijinhos
Enviar um comentário