Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...

terça-feira, 10 de março de 2015

"Amigos"


Falar de amigos,  conjugado com as perturbações do espectro do autismo.
Parecem quase  antagónicos!
Referindo mais especificamente, à nossa experiência , embora saiba que em grande parte dos indivíduos com esta disfunção, sofrem, deste afastamento das outras pessoas, não porque seja, vontade deles, não se relacionarem.
Mas porque simplesmente, ainda vivemos numa sociedade, com muito preconceito e muita etiqueta.
Os indivíduos com esta perturbação, olham, para todos de forma igual, não existem estatutos e hierarquias, mas têm  outras regras muito rígidas, e não se coíbem de apontar os "defeitos", doa a quem doer , e têm uma forma particular de conversação, que pode ser monótona ...
Isto, tudo já está a ficar uma "salada russa", esta mistura de comunicação socialização, que se interligam.
Poderão as redes sociais, facilitar as relações a estes indivíduos !?
Neste caso especifico, direi que não, até porque não é meio, a que ele dedique.
No entanto, em conversa, à dias, sobre amigos.
Ele lembrou-se que tinha cento e tal amigos no facebook, mesmo que não interaja com eles, são números :)
E quando sugeri, que falasse com uma amiga, através da rede social, referiu, que só pessoalmente :)
Era uma uma miúda gira, claro está, nada como "face to face" :)

2 comentários:

Fê blue bird disse...

O Bruno tem bom gosto e pessoalmente é outra coisa :)

Realmente a nossa sociedade não tem essa franqueza e isso dificulta essas relações.

Beijinho

Mina disse...

Prima Fê

Mas mesmo pessoalmente, ele não sociabiliza, pode dizer, meia dúzia de palavras, e por aí ficar, ou insistir muito em determinado assunto.
Mas sempre é outro tipo de contacto. Beijinhos