Certo e sabido que desde a agressão de que foi vitima, os medos aumentaram principalmente do agressor, meses já se passaram e ainda é assunto diário esse medo.
Nem consegue ficar em casa sozinho sem que tranque as todas as portas...
A sombra do agressor permanece em todos os momentos do seu dia.
Sinto me cansada e com poucos argumentos para o dissuadir desse medo.
A não ser dizer-lhe centenas talvez milhares de vezes que esse medo, já não tem fundamento, que já não está exposto a ele. E que não permitirei que lhe façam mal...
Sempre que visualiza o jovem agressor os seu coração encolhe, e sente se a aflição.
Há cerca de 15 dias cruzamos nos com o jovem, que nos lançou um olhar ameaçador( julgo em sistema de defesa), para que não nos aproximássemos. Assim o fizemos.
Nada dissemos e o Bruno continuou amedrontado...
E disse-me que a única maneira de encerrar este capítulo era ver o outro com ar tranquilo, sem a ameaça de o agredir...
Hoje voltamos à instituição , com intenção de propôr à psicóloga do centro a marcação de um encontro com a presença do outro, para que ele pudesse fechar este medo.
Enquanto esperávamos para fazer essa proposta à directora.
O jovem passou com a mesma postura ( de afastamento).
Testei-o com um OLÁ...
Ele olha-me de lado...E não me responde...(vai ao gabinete da directora, e volta)
Dirige se à secretaria, enquanto nós ainda esperávamos!!!
Desta vez chamou o J.P.,chega aqui se faz favor!!!
Peço-lhe para se sentar na cadeira ao meu lado, ponho lhe a mão nas costas.
E pergunto-lhe como é está?O quê que tem feito?
Já olha p'ra mim mas naturalmente desconfiado, e nem consegui registar o pouco ou quase nada que ele me respondeu, de tão vago.
Foi apenas uma aproximação sem medos para ambas as partes...
Mas antes de qualquer abordagem, tinha dito ao Bruno para não dizer nada, que eu tratava do assunto.
Porque qualquer coisa que ele disse se, poderia ser uma provocação para o outro...
Na primeira passagem contevesse, olhou com vontade de dizer...
Á segunda passagem aquelas palavras estavam tão entaladas que tiveram de sair.
-Partis- te- me o nariz!!!
Como se o outro não soubesse, e já não tivesse sido castigado por isso...
Agora fazê-lo perceber que isto para o outro podia ser uma provocação!!!
Missão impossível...
Nota-ficamos a aguardar um contacto institucional, para uma conversa esclarecida, para que se encerre de vez este medo...
4 comentários:
Prima:
Realmente estás a passar por uma situação muito complicada, tens que te aconselhar e ter muita paciência e fé!
Nem sei o que te dizer :(
beijinhos aos dois
Obrigada prima Fê
Eu já fiz o trabalho de casa,aquela aproximação que eu fiz ao rapaz, já o deixou mais tranquilo...
Só me admiro com tanto psicólogo, não tenham feito mais cedo esta abordagem já passaram 4 meses. Agora fico à espera do contacto mais profissional, que espero não seja no dia de senão nunca...
http://educandoamihijo.com/
Anónimo
Já estive no seu blog, irei trazer p'ra os meus favoritos...
Irei visitar mais detalhadamente...
Obrigado pela visita
bjos
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