Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"Autismo em "referência"" parte1/4

Breve nota: Devo referir que estas informações por si só,não excluí a ida, a um técnico de saúde credenciado na área do autismo, perturbações do desenvolvimento...

As primeiras referências científicas relativas ao autismo devem-se ao pedo-psiquiatra, (psiquiatra infantil) americano Leo Kanner(nascido na Áustria) e o pediatra austríaco Hans Asperger, que respectivamente em 1943 e 1944, descreveram uma doença infantil caracterizada, essencialmente, por uma perturbação na interacção social (isto é na maneira como as crianças estabelecem as trocas sociais).
Kanner, que trabalhava e publicava as suas investigações nos Estados Unidos, viu o seu trabalho ser reconhecido nas décadas de 50 e de 60.
A Hans Asperger que trabalhava em Viena e publicava em língua Alemã, só lhe foi reconhecido o devido mérito no final da década de 80.
Curiosamente através dos trabalhos destes dois pediatras, foi possível identificar retrospectivamente, em muitas obras literárias, descrições de pessoas que viveram há centenas de anos atrás e que de acordo com as novas terminologias, preenchem os critérios de inclusão para o diagnóstico de autismo.
Sabe-se hoje que os síndromes autistas não são condições novas geradas pelas sociedades industriais e urbanas(não há evidência que o autismo seja mais frequente nas áreas urbanas do que nas rurais, muito embora a expressão do mesmo possa ser diferente).
Todas as definições de autismo actualmente aceites pela comunidade científica incluem três critérios basilares, imprescindíveis para a formulação do seu diagnóstico:

1- Tem de existir uma perturbação na interacção social.

2- Tem de existir uma perturbação na comunicação(incluindo a compreensão e a expressão da linguagem falada).

3 -As crianças tem de apresentar padrões de comportamento, interesse e actividade repetitivos, restritos e estereotipados.
São conhecidos muitos sistemas classificativos, mas todos eles assentam nestes três critérios fundamentais.

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