Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
domingo, 14 de junho de 2015
"Pesos"e "Medidas"
O maior peso, não é, o do autismo...
É toda uma falta de formação e compreensão.
Embora saibamos que a "carga" é pesada, e não vos vou "doirar a pílula"*, à casos muito mais difíceis, do que outros, estando num espectro não encontramos casos iguais.
Por experiência própria , e pela relação que mantenho com outros pais, mesmo aqueles cuja a "dose" me parece superior à minha.
Temos em linha de conta, que mesmo os nossos filhos sendo dependentes, podem ter independência orientada e viver a vida no seu espaço.
Não acho que os modelos institucionais que estão a funcionar no nosso país, tenham isso em perspectiva, quando aplicam formulas padronizadas.
Não me tentem dar lavagens cerebrais.
Eu sei o que quero, e o que acho melhor para o meu filho ( algo que ainda não existe).
Também não precisam de me fazer lembrar, que por ordem natural da vida , morrerei primeiro.
E que são estas instituições, que não correspondem ao meu ideal, para estas perturbações, que vão cuidar.
Fazendo-me sentir, que do mal, o menos, confesso que dói, precisava ser eterna.
Ah! Tenho de pensar em termos de futuro!? Que futuro?
Conveniente desligar-me, para preparar já o futuro :(
Quando as pessoas não conhecem, e já acham que sabem. Por ler!
Se calhar, não é autista!? (questionam)
Tenham dó, nos livros, não vêm a experiência, a não ser de quem a tenha vivido, e cada um pode vive-la à sua maneira.
Eu sou assim.( ponto final)
Não me revejo nos modelos institucionais, por muito que sejam necessários e essenciais.
Enquanto, não morrer, ainda tenho direito de escolha!?
Não, me empurrem ;)
*doirar a pilula- http://www.significados.com.br/dourar-a-pilula/
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Que posso dizer (-lhe) senão que a apoio nessa procura relativamente ao que considera melhor para o Bruno?
Abraço solidário, Mina
São
Obrigada!
O problema, é que não existe esse espaço, onde possam ser independentes...
Interesses, mais altos se levantam, as instituições e associações também foram criadas por pais, que tinham a melhor das intenções, proteger o futuro dos filhos.
E nalguns casos, até funciona bem.
Acontece, que nem todos tem o mesmo padrão...
O quer , que ande cavalo , para burro.
E que nos devemos dar por felizes, com uma ocupação, para encher tempo. que se ambicionar-mos mais, as pessoas não vão entender, nem pensar em algo que implique uma relação social ;)
Sei, que não se fazem ouvir da mesma forma, mas porque que eles tem de fazer um esforço entender os outros, e outros não podem fazer o mesmo.
Porque vivemos , com baixa tolerância, que quem foge da norma, não tem direito, a não ser estar em espaço reservado, para diferentes :(
Beijinhos e bom domingo
Prima, o que te posso dizer se disseste tudo!
Ser diferente neste país, e infelizmente em tantos outros, é ser posto à margem da sociedade.
E nós pais, sentimos um revolta tão grande...
Um beijinho e muita, muita coragem!
Fê
Oh! Prima Fê!
É que nem nos dão o direito de morrer em paz :(
Isto causa uma angústia, terrível.
Que quando me falam no dia de cada vez, já não encaixo, e só me apoquenta o futuro.
Beijinhos
Enviar um comentário