Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
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Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
quarta-feira, 20 de maio de 2015
"Medicação"
Já referi alguma vezes as dificuldades respiratórias, causadas, pelo desvio do septo nasal.
E também , que nunca sabemos, até que ponto, os sintomas são tão graves, como eles os "pintam", uma vez que obsessividade é também uma das características.
Mas uma coisa é certa, eles não inventam sintomas, nem se queixam sem razão, e desde que foi agredido com um murro no nariz, naturalmente que deixou sequelas, juntando ao pólen que anda no ar, à épocas em que se queixa mais, perturbando também o sono, esta dificuldade em respirar, o que naturalmente, também provoca mais ansiedade.
Os exames clínicos, mostram claramente este desvio, e a eventual necessidade de se fazer uma intervenção cirúrgica.
A qual ele está disposto a fazer, e insisti, nessa possibilidade, tal não é a dificuldade que sente.
Já o avisamos das dificuldades do pós operatório, que parece aceitar. Mas, temos sempre receio, o que também acho natural.
Dúvidas ficam sempre de como devemos agir, arriscar ou não na cirurgia, eu acredito que eles surpreendem pela positiva.
Posto isto, fomos a uma consulta, a qual ele insisti neste propósito cirúrgico, para se livrar deste mau estar respiratório, na perspectiva de que a médica lhe passe os exames médicos necessários a um pré-operatório.
A sua ansiedade característica nestes casos, leva-o a insistir.
Ao qual a médica, apenas de observar, a olho nu, sem toque.
Diz que ele está a respirar bem.
E que isto é tudo ansiedade, ou algum delírio mental e insisti em receitar-lhe a risperidona.
-E se eu recusar, (diz ele), no seu pleno direito.
Diz, para ele sair, enquanto fala comigo, e volta insistir na necessidade da medicação.
fazendo até alusões e contando-me um caso de deficiência mental, resolvida com medicação.
-Pois, mas mãe (eu) sei que ele têm os sintomas, e amanhã até pode ter outra fobia e insistir nela, como ela referia, que quando passasse aquela , viria outra.
-Mas também acho que não é medicação que resolve este tipo de situações e sintomas.
E enquanto, poder debelar, estas situações de forma natural, não vou pela formula química.( santa paciência), nem facto de lhe referir, que ele à muitos anos, tomou meia dúzia desses comprimidos, e que relatou, terem-lhe provocado taquicardia ( retirados de imediato).
A receita veio, mas não foi aviada.
Ainda podemos decidir, certo ???
Entre um filho, dopado!? ou filho obsessivo!?
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4 comentários:
Prima Mina:
As mães têm sempre um sexto sentido para estas situações, segue o teu instinto.
As melhoras do Bruno.
Prima, agradeço as tuas palavras de carinho e conforto neste momento difícil que estou passando.
Um beijinho com amizade
Fê
Prima Fê
Não sei o dia de amanhã, se vai ser necessário, e que estou a pactuar com esta obssessividade, que parecendo que não cansa.
Mas vamos tendo alguma tolerância, é um grande desgaste emocional, que se vai gerindo,todo mal do mundo fosse este.
Há pessoas que não têm esta características e são bem mais difíceis de tolerar...
beijinhos com amizade nesta hora em que céu ganhou mais um protector.
Que mania tem certa gente em receitar medicamentos...
Que tudo corra pelo melhor, MIna, e beijinhos para vós
São
É profissão deles, como é justificam, os pacientes irem à consulta,e não trazerem nenhuma prescrição :)
E os laboratórios, como é que sobrevivem!?
Enfim!
Vamos evitar, até não poder mais... Porque o nosso objectivo , era que prescreve-se os exames necessários, para um pré operatório.
Mas do mal o menos, reencaminhou de novo, para otorrino,vamos ver quantos anos levará.
Beijinhos e boa semana
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