Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

"Macaquinho de imitação"


Felizmente a igreja está a mudar, talvez a ir mais  de encontro à verdadeira dignidade humana.
Criada numa família católica, onde era ponto de honra ir mos,  à missa aos domingos.
Confesso ter-me afastado do culto religioso (naquilo a que poderão chamar a casa do senhor), a casa do senhor para mim, é onde se pratica o bem.
Por amor à minha progenitora, que partiu à 12 anos, precisamente no dia de finados , em memória dela, e sei, o quanto ela se sentiria feliz com minha presença na missa, não faço nenhum sacrifício, é mesmo relembra-la num local que ela tanto gostava.
Nesse dia, vou  assistir à missa numa paróquia, e o Bruno foi comigo.

E o quê!? que isto têm a ver com o autismo!?
Durante a missa, algumas das passagens e cânticos, são repetidos, pelos paroquianos.
-Estás a ver! Estão a repetir (diz-me ele), como sempre naquele seu tom de "segredo" alto ;)
Isto a propósito, de andar sempre a ralhar, com ele, por ele andar sempre a imitar, o que a irmã diz, que não deve andar  repetir ;)
E, esta hen!  Pouco católico, imitar os irmãos .

6 comentários:

São disse...

Tem razão...ou há moralidade ou repetem todos !

beijinhos :)

Fê blue bird disse...

Prima Mina:

Isto só prova o quanto ele está atento, e verdade seja dita na missa há muita repetição :)

Também cumpri parte do ritual, fui ao cemitério em homenagem ao meu sogro,mas livrei-me da missa :)

beijinho

Mina disse...

São

Lool, mas ele na missa, o que ele gosta de repetir é pai nosso, que é o que ele sabe Rsss, o restante dão uns papéis que supostamente serão os cânticos, mas que já é segunda vez que acontece e não cantam nenhum do papel ;)
Passamos a missa a olhar , para papel rss

Beijinhos

Mina disse...

Prima Fê
Há lá pessoas, que já podiam dar a missa, que sabem os papéis todos de cor, o que vêm a seguir rss

Os meus familiares, nem os mortos nem vivos estão por perto, mas em Lisboa também assistiram à missa e foram ao cemitério embelezar as campas, o que não fazem só nesta altura.

Embora em ache que se deve zelar, pelos vivos, os mortos ficam para sempre na memória e no coração, mas para a minha mãe a igreja era um local de culto, é mínimo que posso fazer por ela, que até escolheu o dia de finados, para partir.

Beijinhos

Fê blue bird disse...

Por coincidência o meu sogro também partiu no dia 1 de Novembro e nasceu a 1 de maio.

beijinho

Mina disse...

Prima Fê

A minha mãe, foi a 2 de Novembro, é que o dia de finados, dia 1 de Novembro é dia de Todos Santos, e como era feriado, as pessoas iam nesse dia aos cemitérios, mas o culto dos mortos é dia 2.
beijinhos