Num país, onde a religião católica, é dominante...
A minha geração, foi criada, a frequentar a igreja, de uma forma imposta éramos baptizados, fazíamos a comunhão, íamos à missa aos domingos...(não, nos fazia mal nenhum, embora não fosse escolha nossa).
Cresci, e comecei a observar, e ver a igreja com outros olhos, não a parte sagrada, mas toda a involvência que afinal,não era assim tão sagrada.
Optei, por me afastar, da chamada casa de Deus, mas, a ter a minha própria fé, que se basea nos princípios em que acredito ( do bem).
Sempre, que me sinto, mais em baixo recorro, à fé, e esperança,e vou buscar ao meu remanescente, aquelas aprendizagens e orações que aprendi, procurar forças, para me reerguer.
Nunca, impus, ou levei os meus filhos, ao que querer que fosse, a escolha deve ser deles (embora que gostasse, que tivessem pelo menos fé).
No entanto, o Bruno, por ser o meu eterno companheiro, acaba por ser sempre "arrastado", para todos os locais onde eu vou.
Este fim de semana, visitamos a tia, que ia, à missa.
-Vamos contigo.
Sentamos na última fila, não fosse necessário, sair-mos mais cedo.
Durante uma hora, o Bruno, e eu própria, tentamos acompanhar os cânticos e as orações, algumas ainda me vinham à lembrança do passado.
O Bruno, sabia o pai nosso, e era ouvi lo a sobressair, no tom de voz :) , como quem diz, esta não tenho de esperar, para acompanhar.
Resumindo, esteve uma hora a assistir, na mais completa tranquilidade, imitando todos os gestos.
7 comentários:
E , no final, que disse o Bruno?
Ou nem comentou?
Faço parte dessa geração e , há muitos anos e por aquilo que me foi dado sofrer na minha vida, acredito na Lei de Retorno e na sua infalibilidade e que Algo existe que nos transcende infinitamente e cuja designação me é completamente indiferente ( embora a que mais goste seja a dos índios quase extintos pelos EUA : Grande Espírito) e não necessite de mediação entre nós.
beijinhos para si e para o Bruno
São
Não fez comentários.
Mas notou-se a segurança, que tinha ao saber aquela oração.
Uma necessidade premente, de terrenos seguros, de saber com o que conta.
Ainda fomos, visitar outra Igreja, realmente é património luxuoso, e de grande ostentação, verdadeiros monumentos, que revelam realmente o poder da igreja.
Eu continuou, à procura de rumo. e também acredito na lei do retorno, mas sou pouco dada ao misticismo, mas nunca se sabe.
beijinhos
Aqui um pequeno aparte!
Não vou referir, em que local foi, mas, não fiquei bem impressionada, com este retorno. E como podem estragar a devoção, e, a fé das pessoas.
A dada altura, no espaço das oferendas, o padre refere que no dia anterior, os paroquianos, só, tinham contribuído com 8 euros ( como, quem diz vejam lá a miséria), olhei para todo aquele império monumental, e pensei, coitados dos pobres, 8 euros, não devem ter chegado, para o jantar do senhor padre, até pedi um euro à minha irmã, porque não tinha levado trocado, para ajudar o senhor padre, a que nesse dia tivesse, mais algumas esmolas ;)
Quando ele refere, que aquelas quantias , são para entregar ao papa Francisco, ainda fiquei mais incrédula,parecendo ainda mais, que estava a usar os paroquianos em proveito próprio.
Não acredito, que papa Francisco, apoie estas práticas, e noto, que ele está a fazer um esforço enorme para reunir os fiéis, com a sua simplicidade e humildade e espírito de sacrifício.
Pronto, isto, foi, só um pequeno desabafo.
Prima, revi-me no teu texto pois penso exactamente assim.
Tenho um fé muito minha e acredito que tê-la só faz bem, mas os meus filhos seguiram rumos diferentes.
Acho que a Igreja actual não cativa os mais jovens.
beijinho
Fê
Prima Fê
Não ter fé, em coisa alguma, também nos faz perder o sentido da vida.
Andamos perdidos, a juventude, então não consegue encontrar motivação, esforçar-se, para quê!?
Acho, que o novo papa, está a ser consensual, e tentar juntar de novo rebanho. Tem sido uma agradável surpresa...
Beijinhos
A Lei de Retorno que tenho provas de existir, não deixa ninguém impune nem que se não receba o bem que se fez.
Esse padre faria muito melhor em vender dois ou três paramentos, alfaias religiosas e ornamentos em vez de falar nos X euros e no Papa!!
Que tristeza...
Boa semana, MIna
São
Há, coisas, que alguém com aquela profissão, não deveria proferir...
Beijinhos e boa semana
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