Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Os desafios da idade adulta

Um excerto do nosso pequeno contributo, pessoal.
No dia Internacional da Síndrome de Asperger.

No caso de Bruno, a mãe descreve-o como um rapaz feliz, de bem com vida, sincero e honesto, carinhoso e também ele preocupado com seu futuro. A grande preocupação de Maria é o que acontecerá com Bruno depois dela, uma vez que, no seu caso, apesar de muitos anos de terapias, não tem autonomia suficiente para viver sozinho. No entanto, considera que pode continuar a ser feliz com uma autonomia protegida e até com um emprego, pela que a mãe sente essa necessidade de lhe criar esse “chão seguro”. Está certa de que haverá um lugar seguro com qualidade, privacidade, respeito pela individualidade, onde ele possa ficar protegido onde consigam lidar com ele e aprender com ele. E continuará a procurá-lo.

Podem ver o artigo online na revista  msn, aqui

10 comentários:

Mina disse...

ahahah duas pequenas imprecisões, não nesta página, mas na primeira, são de somenos importância, e não alteram ou tiram mérito ao execelente trabalho jornalistico. O Bruno ainda não têm 28 anos, só faz a 19 em Março , está quase, mas um mês ainda é tempo e para eles 1 minuto são 60 segundos, nem mais, nem menos.
E outra foi em relação ao diagnóstico, da lista de diagnósticos aos 16 anos mencionava uma perturbação global do desenvolvimento-Perturbação Autista, aos 18 anos Síndrome de Asperger tipico.
Nada que seja relevante, até porque não tenho grandes dúvidas que ele tenha nascido com a perturbação.
E como pai costuma dizer, e com alguma legitimidade ele têm síndrome de Bruno

De qualquer das formas fica os esclarecimentos, para os mais empenhados em esmiuçar o pormenor :)

Os meus agradecimentos às autoras do artigo, que está muito bem explanado e consubstanciado, na realidade.

São disse...

Já fui ler o artigo, que é realmente interessante.

Desdee que comecei a trabalhar em Educação, com vinte anos, que senti sempre a preocupação sobre o futuro das crianças com necessidades educativas específicas( não digo, como se costuma, especiais porque especiais são todas as crianças) e, infelizmente, esse problama ainda não teve solução até hoje, que já estou aposentada!!

Um abraço para vós.

Laços e Rendas de Nós disse...


É, de facto, um grande desafio e uma insegurança relativa ao futuro.

Estou a acompanhar a página no Fb.

Beijinhos

Laura

Mina disse...

Em primeiro lugar, já não faz sentido o esclarecimento, que deixei no primeiro comentário, uma vez que já está corrigido na fonte.
Como não é meu hábito apagar os comentários,aqui fica este a contrapôr.

Sei que haveria gente, preocupada com os pormenores, e não seria apenas o meu "Aspie" ;)

Mina disse...

São

Esta preocupação, é comum há grande maioria dos pais de pessoas com necessidades especiais.
Aqueles pais que não desistem deles ainda vida, que também os há.
No caso das PEA dada a individualidade cada um e não podendo generalizar, mas conheço e falo com outros pais que têm a mesmo objectivo, juntos a até ao fim, pertendendo assim juntar a Gereatria com as Necessidades especiais, mantendo a dignidade e privacidade que cada familia merece, em pequenas residências assistidas.
Já existem muitos locais, onde possam ficar, mas não com as condições que pretendo para o meu filho " aquele chão seguro", onde ele não tenha que dividir o quarto com outro, onde possa ter o seu espaço e nós também, que nunca me excluo deste "pacote".

Posso parecer útopica, mas sei que isto é possível, uma comunidade, e não vou desistir de procura-lo.
Aliás já existe em gereatria estas residencias assistidas, só que em apartamentos e muito caro.

Beijinhos

Mina disse...

Laura

A insegurança em relação ao futuro é para todos, da mesma forma me preocupo com ela e secalhar até talvez mais.

Com ele é mais o espaço, e deixar alguém com preparação para cuidar e zelar pelo seu bem-estar.

Obrigada, conto consigo...

Beijinhos

Fê blue bird disse...

Minha amiga, é nesta falta de apoio quanto ao futuro e não só, que está a grande angústia e preocupação dos pais destes jovens com necessidades especiais.
Afinal se houvesse boa vontade das entidades empregadoras tudo seria bem mais fácil e tranquilizador.
Estão a ficar muito mediáticos, gosto :)

beijinho

Mina disse...

Oh! Prima Fê!

Mediatismo, não é coisa que me seduza, mas quando me contactam, nunca digo que não, não o procuro, nem ando atrás de coisa nenhuma,ou que faço é apenas na esperança de construir um futuro melhor , para o meu filho, e se eu quero que o entendam tenho que me esforçar, não consigo faze-lo aos milhões.
Só queria de facto lhe/lhes que aqui incluo todos lhes dessem oportunidades, mas ainda não há essa sensibilidade.
Não são as tv, as revistas que dão oportunidades, mas também é necessário educar.

Nunca pedi nada a ninguém e nem sou vinculada a nada, o meu vinculo é com as perturbações do autismo :)

Retifico fiz um pedido, ao senhor vereador da educação, para divulgar e nos permitir levar o projecto voluntariado às escolas.

Beijinhos

Anónimo disse...

Mina,

Mais um passo na divulgação das perturbações do espectro do autismo. Parabéns pelo bom trabalho e força para que continue. Eu sei que não é fácil combinar tudo isto e ainda as redes sociais.

Beijinhos :)

Mina disse...

Mário

Obrigado.
Não é fácil, e algumas vezes falho em algum lado, não sou perfeita e nem consigo chegar a todo lado. Mas tento :), e algumas vezes são horas que retiro ao meu sono.
Tenho é que ganhar juízo ;)

Beijinhos