Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
"Recado, Ou!!!???""
Na parte da manhã o pai e filho foram fazer umas compras de bicicleta.
O Bruno sabe que pai acelera na subida.
Então ele começou a ganhar avanço( o que é muito difícil na bicicleta de carga) e lá viria ele a pensar é desta !!!
Quando pai começa a sprintar e o ultrapassa, para vir abrir o portão, e ver se vinham carros, que a nossa entrada dá p'ra estrada principal.
Há tarde a mãe acompanhou-os.
Os pais na Tandem e o Bruno no seu ( triciclo) , o que o obriga a muito mais esforço, mas que ele gosta, em todo o percurso vamos sempre atrás a vigiar o nosso rapaz, nos cruzamentos abrimos a dianteira, e na chegada a casa também , p'ra abrir-mos o portão... Mas desta vez o pai não o ultrapassou na subida p'ra casa ( pudera vinha com o contra-peso ).
Então ele parou, e disse-nos: Vá passem lá!
E olha p'ro pai !!!Vais sempre na gáspea:-))))
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Nova técnica para tratar síndrome de Asperger
Uma técnica inovadora para o treino de crianças com Asperger, aplicada na Fundação Renascer em Lisboa, aposta em ajudas visuais, como, por exemplo, cores, para representar sentimentos. O método consiste em treinar "a capacidade de nos pormos no lugar dos outros" e visa ensinar a estas crianças aquilo que para a maior parte das pessoas surge naturalmente...
Ver o resto do artigo aqui
Todas as técnicas são boas, desde que resultem numa evolução positiva...
Mas nenhuma substitui as idas aos técnicos credenciados, para fazer as avaliações...
Ver o resto do artigo aqui
Todas as técnicas são boas, desde que resultem numa evolução positiva...
Mas nenhuma substitui as idas aos técnicos credenciados, para fazer as avaliações...
terça-feira, 26 de abril de 2011
SON RISE - Estratégias práticas que pode começar a utilizar com a sua criança (1)
Para que possa colocar em pratica algumas das técnicas do método SON RISE deixamos-lhe alguns princípios que pode começar aplicar desde já com a sua criança
Área do Desafio:
A criança possui um discurso limitado ou não fala.
Princípios orientadores:
Se ensinar que a linguagem é utilizada para comunicar, (e que não é apenas sons que se memorizam e se repetem), vai mostrar à criança que existe razões para falar.
O nosso programa mostra que, se a linguagem for encarada como útil e divertida, a criança ficará motivada para a utilizar.
Aplicar os princípios:
Responda rapidamente aos sons que a sua criança emite. Quando a sua criança produz um som (mesmo quando não há a certeza que está a tentar falar), mova-se rapidamente e ofereça qualquer coisa, ainda que não sabendo o que está a pedir. Demonstre que a comunicação verbal faz com que as pessoas se movam. Mostre à sua criança que falar lhe dá poder.
Demonstre o poder da linguagem ensinando verbos de acção ou substantivos eficazes. (Por exemplo: se ensinar a palavra "subir", pode levantar a sua criança ao utilizar esse verbo. Em contraste, se ensinar a palavra "mesa" não há nenhuma acção especifica que possa utilizar em função desta palavra. Substantivos eficazes poderão ser "bola" ou "chávena", etc.)
Celebre cada tentativa de comunicação. Se a sua criança tentar dizer algo, aplauda e festeje vivamente! Queremos que a criança se entusiasme e tente outra vez. Encorajamos isto não celebrando apenas o sucesso, mas todo o esforço ao longo do percurso.
Área do Desafio
A criança exibe comportamentos repetitivos e estímulos ritualistas ("stims").
Princípios Orientadores:
Crianças e adultos utilizam estes comportamentos para organizar a sua compreensão com o ambiente à sua volta e para ganhar a sensação do seu controlo interior.
Estes comportamentos podem ser por natureza curativos.
Estes rituais são uma “porta” para a interacção humana e para as relações sociais.
Estes comportamentos são reconfortantes para a criança e têm um propósito, mesmo quando não o entendemos.
Aplicar os Princípios:
Em vez de tentar parar um comportamento à força, junte-se e reproduza-o também, para que assim o comportamento solitário se torne num comportamento interligado.
Junte-se à actividade da sua criança imitando exactamente o que ela está a fazer. (Por exemplo: Se a sua criança estiver a bater palmas, bata também palmas com ela.) Posicione-se de maneira a que a sua criança consiga ver que você está a fazer.
Área do Desafio:
A Criança possui um vocabulário extenso ou fala em frases, mas falta-lhe a habilidade de conseguir falar com sucesso em situações sociais.
Princípios Orientadores:
Se ajudarmos a criança a construir confiança em comunicar socialmente, mais tarde ela tentará.
As crianças estão motivadas a usar as suas capacidades verbais com outros, quando lhes são mostrados os benefícios que essa atitude traz.
Aplicar os Princípios:
Recrie situações sociais num ambiente sem distracções, para que assim consiga reproduzir a situações sociais e familiares mais comuns.
Dê-lhe expressões específicas/frases que quer que a sua criança aprenda no âmbito de uma actividade entusiasmante ou num jogo. (Por exemplo: Em vez de corrigir o seu filho ou dar-lhe frases para repetir, crie um jogo chamado "mercearia" e mostre-lhe como interagir consigo, enquanto faz de "caixa".)
Esteja disposto a conversar com entusiasmo sobre um tema que a sua criança ache interessante (Doraemon; Centros Comerciais; e questões repetitivas como "O que é o jantar?"). Seja o modelo a seguir. Se queremos que as nossas crianças estejam dispostas a conversar as nossas áreas de interesse, temos de conversar com elas as suas. Depois de termos seguido os seus interesses, aí podemos começar a guiar gentilmente a conversa para direcções diferentes.
Em vez de corrigir continuamente a sua criança ou mostrar-lhe que conversas sem sentido são inúteis, celebre o facto de a sua criança estar a comunicar consigo. Faça com que a sua criança saiba o quanto gosta de a ouvir falar e partilhar o que tem para dizer.
Informação vencer autismo
Área do Desafio:
A criança possui um discurso limitado ou não fala.
Princípios orientadores:
Se ensinar que a linguagem é utilizada para comunicar, (e que não é apenas sons que se memorizam e se repetem), vai mostrar à criança que existe razões para falar.
O nosso programa mostra que, se a linguagem for encarada como útil e divertida, a criança ficará motivada para a utilizar.
Aplicar os princípios:
Responda rapidamente aos sons que a sua criança emite. Quando a sua criança produz um som (mesmo quando não há a certeza que está a tentar falar), mova-se rapidamente e ofereça qualquer coisa, ainda que não sabendo o que está a pedir. Demonstre que a comunicação verbal faz com que as pessoas se movam. Mostre à sua criança que falar lhe dá poder.
Demonstre o poder da linguagem ensinando verbos de acção ou substantivos eficazes. (Por exemplo: se ensinar a palavra "subir", pode levantar a sua criança ao utilizar esse verbo. Em contraste, se ensinar a palavra "mesa" não há nenhuma acção especifica que possa utilizar em função desta palavra. Substantivos eficazes poderão ser "bola" ou "chávena", etc.)
Celebre cada tentativa de comunicação. Se a sua criança tentar dizer algo, aplauda e festeje vivamente! Queremos que a criança se entusiasme e tente outra vez. Encorajamos isto não celebrando apenas o sucesso, mas todo o esforço ao longo do percurso.
Área do Desafio
A criança exibe comportamentos repetitivos e estímulos ritualistas ("stims").
Princípios Orientadores:
Crianças e adultos utilizam estes comportamentos para organizar a sua compreensão com o ambiente à sua volta e para ganhar a sensação do seu controlo interior.
Estes comportamentos podem ser por natureza curativos.
Estes rituais são uma “porta” para a interacção humana e para as relações sociais.
Estes comportamentos são reconfortantes para a criança e têm um propósito, mesmo quando não o entendemos.
Aplicar os Princípios:
Em vez de tentar parar um comportamento à força, junte-se e reproduza-o também, para que assim o comportamento solitário se torne num comportamento interligado.
Junte-se à actividade da sua criança imitando exactamente o que ela está a fazer. (Por exemplo: Se a sua criança estiver a bater palmas, bata também palmas com ela.) Posicione-se de maneira a que a sua criança consiga ver que você está a fazer.
Área do Desafio:
A Criança possui um vocabulário extenso ou fala em frases, mas falta-lhe a habilidade de conseguir falar com sucesso em situações sociais.
Princípios Orientadores:
Se ajudarmos a criança a construir confiança em comunicar socialmente, mais tarde ela tentará.
As crianças estão motivadas a usar as suas capacidades verbais com outros, quando lhes são mostrados os benefícios que essa atitude traz.
Aplicar os Princípios:
Recrie situações sociais num ambiente sem distracções, para que assim consiga reproduzir a situações sociais e familiares mais comuns.
Dê-lhe expressões específicas/frases que quer que a sua criança aprenda no âmbito de uma actividade entusiasmante ou num jogo. (Por exemplo: Em vez de corrigir o seu filho ou dar-lhe frases para repetir, crie um jogo chamado "mercearia" e mostre-lhe como interagir consigo, enquanto faz de "caixa".)
Esteja disposto a conversar com entusiasmo sobre um tema que a sua criança ache interessante (Doraemon; Centros Comerciais; e questões repetitivas como "O que é o jantar?"). Seja o modelo a seguir. Se queremos que as nossas crianças estejam dispostas a conversar as nossas áreas de interesse, temos de conversar com elas as suas. Depois de termos seguido os seus interesses, aí podemos começar a guiar gentilmente a conversa para direcções diferentes.
Em vez de corrigir continuamente a sua criança ou mostrar-lhe que conversas sem sentido são inúteis, celebre o facto de a sua criança estar a comunicar consigo. Faça com que a sua criança saiba o quanto gosta de a ouvir falar e partilhar o que tem para dizer.
Informação vencer autismo
segunda-feira, 25 de abril de 2011
SON RISE - Estratégias práticas que pode começar a utilizar com a sua criança (2)
Área do Desafio:
Quando a Criança grita, chora, bate e atira objectos, etc
Princípios Orientadores:
As Crianças usam estes comportamentos porque funcionam. Se a criança estiver a gritar, é porque aprendeu que essa é a maneira de obter o que quer. Se este comportamento já não se verificar útil, deixará de o usar.
Todas as crianças e adultos fazem o melhor que podem. Por variadas razões, neste momento, a criança não consegue encontrar outra maneira de o fazer. Se conseguisse, fazia-o.
As nossas reacções têm um papel vital para encorajar ou diminuir estes comportamentos.
Aplicar os Princípios:
Não tenha reacção. Mantenha a sua expressão facial e o tom de voz inexpressivos (i.e., não franza a testa, grite, sorria, etc.). Mova-se sempre lentamente e em silêncio durante esse tempo, assim minimiza a sua reacção, e consequentemente, já não ira encorajar estes comportamentos.
Em vez de tentar ignorar estes comportamentos, explique numa voz calma e terna, que não percebe quando a sua criança tenta comunicar consigo desta forma. Mesmo que a sua criança não fale, a sua explicação será útil, tanto no conteúdo como no tom.
Evite dar a "recompensa" que a sua criança quer. Se der a à sua criança o que ela quer quando grita, está a ensinar-lhe que essa é uma maneira eficaz de comunicação.
Cuide de si. Minimizar reacções não quer dizer que vai deixar que a sua criança lhe bata ou lhe belisque. Tente pôr uma almofada à sua frente de maneira a que o proteja e lentamente mova-se para outro sítio.
Ofereça uma alternativa. Se a sua criança lhe está a puxar o cabelo, dê-lhe antes uma corda para puxar. Se estiver a atirar-lhe com peças, ofereça-lhe antes uma almofada ou um peluche para atirar.
Expresse reacções substanciais de celebração cada vez que a sua criança for gentil e faça pedidos da maneira como você prefere.
Mova-se rapidamente quando lhe pedirem algo de forma querida ou clara para que assim lhe mostre o contraste destes tipos de comunicação.
Área do Desafio:
A criança está incapacitada ou não quer participar em actividades do dia-a-dia (i.e., escovar os dentes, usar a casa de banho, ter uma higiene pessoal, preparar as próprias refeições, vestir-se, etc.).
Princípios Orientadores:
Todas as pessoas (crianças e jovens adultos) movem-se de acordo com o que apreciam. Se estas actividades forem vistas como agradáveis, a criança aproximar-se-á em vez de se afastar.
As pessoas precisam de tempo para aprender — vale a pena investir tempo para ajudar a sua criança a adquirir novas capacidades.
Aplicar os Princípios:
Tire estas actividades "fora do armário". Ensine estas actividades insistentemente durante o dia, em vez de as fazerem apenas em alturas muito ocupadas do dia (i.e., quando está a tentar que a suas crianças saiam da porta, para que não percam o autocarro), pegue noutras alturas para lentamente ensinar estas capacidades.
Dê atenção e celebre todos os membros da família que participam nestas actividades com sucesso (i.e., "Boa Papá! Conseguiste vestir sozinho o teu casaco!").
Dê grandes e calorosas reacções a qualquer sinal de interesse ou vontade nestas áreas (i.e., se a sua criança olhar para a escova de dentes, se vestir a sua t-shirt ao contrário, etc.).
Faça com que seja divertido! (O quê? Escovar os dentes é divertido? Sim! Escovar os dentes pode ser divertido!)
Seja flexível relativamente ao tempo. Se a sua criança fugir da quando lhe pentear o cabelo, em vez de o forçar ou empurrar, espere 10 minutos, e tente outra vez.
Informação - vencer autismo
Quando a Criança grita, chora, bate e atira objectos, etc
Princípios Orientadores:
As Crianças usam estes comportamentos porque funcionam. Se a criança estiver a gritar, é porque aprendeu que essa é a maneira de obter o que quer. Se este comportamento já não se verificar útil, deixará de o usar.
Todas as crianças e adultos fazem o melhor que podem. Por variadas razões, neste momento, a criança não consegue encontrar outra maneira de o fazer. Se conseguisse, fazia-o.
As nossas reacções têm um papel vital para encorajar ou diminuir estes comportamentos.
Aplicar os Princípios:
Não tenha reacção. Mantenha a sua expressão facial e o tom de voz inexpressivos (i.e., não franza a testa, grite, sorria, etc.). Mova-se sempre lentamente e em silêncio durante esse tempo, assim minimiza a sua reacção, e consequentemente, já não ira encorajar estes comportamentos.
Em vez de tentar ignorar estes comportamentos, explique numa voz calma e terna, que não percebe quando a sua criança tenta comunicar consigo desta forma. Mesmo que a sua criança não fale, a sua explicação será útil, tanto no conteúdo como no tom.
Evite dar a "recompensa" que a sua criança quer. Se der a à sua criança o que ela quer quando grita, está a ensinar-lhe que essa é uma maneira eficaz de comunicação.
Cuide de si. Minimizar reacções não quer dizer que vai deixar que a sua criança lhe bata ou lhe belisque. Tente pôr uma almofada à sua frente de maneira a que o proteja e lentamente mova-se para outro sítio.
Ofereça uma alternativa. Se a sua criança lhe está a puxar o cabelo, dê-lhe antes uma corda para puxar. Se estiver a atirar-lhe com peças, ofereça-lhe antes uma almofada ou um peluche para atirar.
Expresse reacções substanciais de celebração cada vez que a sua criança for gentil e faça pedidos da maneira como você prefere.
Mova-se rapidamente quando lhe pedirem algo de forma querida ou clara para que assim lhe mostre o contraste destes tipos de comunicação.
Área do Desafio:
A criança está incapacitada ou não quer participar em actividades do dia-a-dia (i.e., escovar os dentes, usar a casa de banho, ter uma higiene pessoal, preparar as próprias refeições, vestir-se, etc.).
Princípios Orientadores:
Todas as pessoas (crianças e jovens adultos) movem-se de acordo com o que apreciam. Se estas actividades forem vistas como agradáveis, a criança aproximar-se-á em vez de se afastar.
As pessoas precisam de tempo para aprender — vale a pena investir tempo para ajudar a sua criança a adquirir novas capacidades.
Aplicar os Princípios:
Tire estas actividades "fora do armário". Ensine estas actividades insistentemente durante o dia, em vez de as fazerem apenas em alturas muito ocupadas do dia (i.e., quando está a tentar que a suas crianças saiam da porta, para que não percam o autocarro), pegue noutras alturas para lentamente ensinar estas capacidades.
Dê atenção e celebre todos os membros da família que participam nestas actividades com sucesso (i.e., "Boa Papá! Conseguiste vestir sozinho o teu casaco!").
Dê grandes e calorosas reacções a qualquer sinal de interesse ou vontade nestas áreas (i.e., se a sua criança olhar para a escova de dentes, se vestir a sua t-shirt ao contrário, etc.).
Faça com que seja divertido! (O quê? Escovar os dentes é divertido? Sim! Escovar os dentes pode ser divertido!)
Seja flexível relativamente ao tempo. Se a sua criança fugir da quando lhe pentear o cabelo, em vez de o forçar ou empurrar, espere 10 minutos, e tente outra vez.
Informação - vencer autismo
quinta-feira, 21 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Observações!!!
Mudam-se os tempos, mudam-se os diagnósticos!!!
Que me diriam se actualmente, numa ficha de inscrição, fizessem estas!!!
Observações:Dificuldade de comunicação e contacto com os outros, parecendo não entender o que lhe é explicado, tendo no entanto um grande poder de memorizar e repetir continuamente o que lhe é transmitido.
Pois estas observações foram escritas na ficha de inscrição do meu filho p'ra entrar na infantil. normalmente é um espaço que deixa mos em branco, mas que eu na época resolvi preencher, decorria o ano de 1989 tinha ele então 4 anos escrevi textualmente o que transcrevi no parágrafo anterior...
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
"Razão"
Eu encontrei uma razão para mim
Para mudar quem eu costumava ser
Uma razão para começar de novo
E essa razão é você...
Quem têm um filho especial, encontra muitas razões:
P'ra procurar um caminho novo, onde faça sentido ele viver...
terça-feira, 12 de abril de 2011
"Uma no cravo,outra na ferradura"
A mana esteve fora em visita de estudo a Nova York.
Durante esse período tempo o Bruno só perguntava se a mana iria trazer postais.
Oh!!! Filho não sei!!! A mana pode não se lembrar, ou não ter tempo.
Quando a mana chegou, logo entusiasmada p'ra mostrar as lembranças, trazia 2 t'shirts para o irmão.
Ora ele preferia postais, mas pronto lembrou-se dele, fiquei enternecida.
Pensei! Ele gosta dos mapas dou-lhe os mapas.
Mas afinal ela trouxe os postais, poucos, mas nem que fosse um ou dois ele ficaria contente.
No dia seguinte fomos sair de carro e levamos uma amiga e os filhos, o Bruno no banco da frente ao meu lado, não parava de se mirar ao espelho na pala solar.
Oh!!! filho, não precisas de ir sempre a olhar p'ro espelho!!!
Assim não incomoda, como olhar directamente (diz ele) na sua sinceridade, que ia a mirar a miúda no banco de traz. (eu sei que incomoda, mas não podemos ligar)
Diz logo a irmã : Se Deus existisse, não havia gente assim deficiente (danada por irmão ir a olhar p'ra a amiga)
Pois é filha se Deus existisse, (respondi eu) também não havia gente como tu intolerante e mesquinha, olhar não tira pedaço ( mas incomoda eu sei)
E fiquei dividida, não posso negar, (ela está no seu direito de se sentir envergonhada) mas fico preocupada...
Como posso eu querer que o mundo o aceite, se toda a vida tenho intuído essa ideia na irmã e não obtive resultado. (também ela tem direito às suas opções e indignações).
Ela não é mãe!!! Mas eu sou, dos dois!!!
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sábado, 9 de abril de 2011
"Mãe engasgada, falando de autismo"
Transmitido pela da Rádio Mais Oeste.
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
"Falando de futebol"
Eu vou falar um pouco de futebol.
Não vou referir nenhum clube, mas sim o formato das competições.
As competições disputadas num sistema de eliminatórias têm mais motivos de interesse do que o campeonato nacional, isto porque nas competições disputadas num sistema de eliminatórias as equipas vão-se eliminando umas às outras e chegam à final duas equipas que entre si discutem o troféu.
Antes do jogo da final não se sabe quem é o vencedor do troféu, tanto pode ser uma como a outra equipa, por isso a competição que eu menos gosto é do campeonato nacional.
E é para haver mais motivos de interesse que o campeonato nacional e outras modalidades que não o futebol se realizam depois da fase regular um play-off, em que o primeiro joga com o oitavo, o segundo joga com o sétimo, o terceiro joga com o sexto, e o quarto joga com quinto classificados da fase regular, depois as equipas vão-se eliminando até chegarem á final duas equipas que discutem entre si quem é o campeão.
Bruno.V 04/04/2011
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texto do Bruno
domingo, 3 de abril de 2011
Azul !!! Acinzentado!!!
O Azul, aqui não brilhou nem se fez notar, a ameaça de chuva agravou, mas não só!!!
A vontade e a divulgação foram insuficientes, não houve adesão, fiquei frustrada, não posso dizer o contrário, não compensou o esforço...
Mas por lado voltei, a perceber que o as pessoas não estão nem aí p'ra as causas, tirando os grandes centros, o resto da país é paisagem.
E isto faz-me pensar que é mais uma prova que eu tenho que superar, e continuar a lutar...
A nossa vida também tem sido a este ritmo, por isso já não era de estranhar...
Mas no meio da decepção, houve meia dúzia de amigos que me vieram salvar,destaco entre eles a nossa amiga Sílvia e um senhor que passou na pista, que me muito generosamente esteve a conversar comigo, me elogiou e percebeu as minhas intenções e a necessidade de eu estar ali... Acho que sem estas pessoas o meu dia teria sido desastroso, além do meu filho que me faz mover e está sempre comigo.
Acabou-se a euforia, apagassem se as luzes, mas o autismo continua...
A vontade e a divulgação foram insuficientes, não houve adesão, fiquei frustrada, não posso dizer o contrário, não compensou o esforço...
Mas por lado voltei, a perceber que o as pessoas não estão nem aí p'ra as causas, tirando os grandes centros, o resto da país é paisagem.
E isto faz-me pensar que é mais uma prova que eu tenho que superar, e continuar a lutar...
A nossa vida também tem sido a este ritmo, por isso já não era de estranhar...
Mas no meio da decepção, houve meia dúzia de amigos que me vieram salvar,destaco entre eles a nossa amiga Sílvia e um senhor que passou na pista, que me muito generosamente esteve a conversar comigo, me elogiou e percebeu as minhas intenções e a necessidade de eu estar ali... Acho que sem estas pessoas o meu dia teria sido desastroso, além do meu filho que me faz mover e está sempre comigo.
Acabou-se a euforia, apagassem se as luzes, mas o autismo continua...
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